Vacina

'Menos zum zum zum, menos palanque e mais tranquilidade', diz Zé Neto a Colbert

Deputado criticou atitude do prefeito de 'reclamar com a imprensa' o fato de Feira não ter recebido doses da vacina pelo estado.

O deputado federal Zé Neto (PT) criticou nesta quarta-feira (10), em entrevista ao Acorda Cidade, a postura do prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, com relação à falta do recebimento das doses da vacina Coronavac, em virtude do município não ter alcançado a meta de aplicação da primeira fase de imunização, conforme os critérios estabelecidos pela Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), da qual Feira também faz parte. “Infelizmente o prefeito de Feira, mais uma vez, vai para a imprensa atacar o governo do estado, atacar o governador e o secretário, numa atitude altamente equivocada, até porque não foi nem o governo do estado nem a Secretaria de Saúde que deixou de fornecer vacinas para Feira.

"A Bahia, inclusive, está reclamando ao Governo Federal, que eu não vejo ele reclamar, que libere o estado para que possa comprar vacinas e que a Anvisa libere as vacinas. Infelizmente, isso não foi feito até agora, e eu não ouvi o prefeito reclamar que é o governo federal o grande responsável pela falta de vacinas na Bahia. Mas reclama de uma regra, que é da CIB, que funciona para atender os 417 municípios, inclusive Feira de Santana faz parte da Bipartite, que juntamente com as representações das Secretarias de Saúde, toma as decisões coletivas, e os critérios que determinam a distribuição de vacinas”, declarou. Zé Neto reiterou que todos os municípios da Bahia participam desses critérios e que o prefeito Colbert Martins precisa aprender a dialogar com o governo do estado.

“Eu acho que o prefeito tem que deixar de reclamar do governo ou de quem quer que seja pela imprensa. Ele tem que aprender a dialogar mais francamente e com isso agregar mais força, para estarmos juntos e não separados. Aproveito e digo a ele que cuide de trazer para Feira de Santana R$ 2 milhões e 14 mil, fruto de emenda parlamentar do nosso mandato, que estão há mais de seis meses parados em Brasília, e que poderiam ser usados para abrir gripários e prontos-socorros pra atendimento do coronavírus ou até mesmo a compra de respiradores e a instalação de semi-UTIs nos postos de saúde e nas Upas do município, ou mesmo nas policlínicas. Portanto, menos zum zum zum, menos palanque e mais tranquilidade pra botar a bola onde o jogo tem que rodar”, disparou o deputado do PT. (Por Laiane Cruz)

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