Política

Máscaras de pano fabricadas por micro e pequenas empresas devem ser incentivadas pelo Executivo, preveem indicações na ALBA

Caberá aos Executivos a fiscalização da qualidade do produto, bem como promover a compra direta de tais máscaras para distribuir entre a população como mais uma forma de proteção ao coronavírus.

Como forma de prevenção à crise sanitária promovida pela Covid-19, o deputado Hilton Coelho (PSOL) apresentou indicações à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) endereçadas ao governador Rui Costa (PT) e ao prefeito ACM Neto (DEM) para que incentivem a fabricação de máscara de pano pelas micro e pequenas empresas de malharia espalhadas pela Bahia, no caso do governo estadual, e na cidade de Salvador, em relação ao prefeito da cidade. Caberá aos Executivos a fiscalização da qualidade do produto, bem como promover a compra direta de tais máscaras para distribuir entre a população como mais uma forma de proteção ao coronavírus. “Uma das formas de se impedir a disseminação do coronavírus é a utilização de máscaras pela população, que protejam a boca e o nariz. O ideal é a utilização da máscara modelo N95, entretanto, como há falta deste produto no mundo inteiro, artigos científicos e especialistas estão recomendando o uso de outros tipos de máscaras, inclusive a de pano que, apesar da menor proteção, já garante algum tipo de barreira contra o espraiamento do vírus”, lembra o legislador. Para Hilton Coelho “existem inúmeras pequenas e micro fábricas de roupas, conhecidas por malharias, empregando maciçamente a população. Com o objetivo de garantir a continuidade dos empregos e, ao mesmo tempo, se ampliar a proteção da população baiana contra o coronavírus, é fundamental que o governo estadual e a prefeitura de Salvador incentivem a fabricação de máscara de pano. Uma forma de preservar a saúde e assegurar trabalho e renda”.

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