Dilton e Feito

Marcelinho diz que PT fez ‘aparelhagem política’ contra ele

O ex-presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães Filho, afastado depois do processo de intervenção no Bahia resolveu falar.

O ex-presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães Filho, afastado depois do processo de intervenção no Bahia resolveu falar. Em entrevista ao jornal Correio* disse ser vítima de uma forte “aparelhagem política” do PT contra ele, ex-deputado pelo PMDB, e negou pagamento de R$ 2,3 milhões a empresa da família."Eu não tenho dados para questionar a idoneidade e seria leviano fazer isso da empresa que realizou a auditoria, mas digo com absoluta convicção que não é possível uma auditoria, seja ela de que empresa for, que faça uma auditagem de um período de 1 ano e 9 meses em 30 dias. Isso só mostra a maneira, digamos, raivosa, como foi determinado que essa auditoria fosse feita. Essa questão dos R$ 83 milhões eu não tenha como lhe responder. Afirmo com toda certeza que é um absurdo chegar a esse número. Em determinados pontos a própria auditoria fala que não teve tempo de pegar documentos em relação às dívidas trabalhistas, e portanto não teve tempo de fazer essa auditoria de forma correta. Tenho um estudo feito pela BDO, que em maio deste ano divulgou a lista de dívidas de todos os clubes do Brasil e mostrou que o Bahia, de 2011 para 2012, variou em apenas 5% a sua dívida, crescendo de R$ 58 milhões para R$ 61 milhões. Como é que esses R$ 20 milhões aparecem em seis meses, sinceramente, não tenho como responder. E é bom colocar também que, se fossem R$ 83 milhões a dívida, nós estaríamos muito bem colocados em relação aos outros clubes do Brasil (o Flamengo devia, no fim de 2012, R$ 741 milhões, segundo estudo da Pluri Consultoria)", afirmou Marcelo Guimarães.

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