Derrotado na tentativa de reeleição, o deputado federal Lúcio Vieira Lima admitiu que ele e seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, deram a contribuição que tinham que dar à política baiana. Em entrevista ao Bahia Notícias, o parlamentar disse que ficará na “prateleira”, como um livro. “Do jeito que está a política, eu não sei se muita gente não vai deixar de querer um mandato eletivo. A política ficou muito criminalizada. Ela parece muito mais, pois é mais acessível a todos. Lúcio avaliou também sua derrota. Sem querer apontar culpado, ele disse que estava “em um momento em que a população estava querendo mudança”, e a polarização entre os candidatos a presidente pelo PT e PSL, Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, respectivamente, influenciou no seu revés. “Ou seja, era contra tudo o que estava. Quem foi mais penalizado é quem tinha um mandato. No caso específico meu, foi pior ainda. Fiquei espremido entre candidatura majoritária do PT, que era Haddad, e do 17, de Bolsonaro. Chegava no palanque e não tinha candidatura para defender, e ficou dividido”, opinou. O deputado federal mais votado em 2014 disse que para ele tanto faz, “foro ou não foro”. “Eu defendo a regra que o jogo queira. Agora, tem que ser uma regra geral. O foro já não existe. Não existe mais foro. Não tenho preocupação”, afirmou. Ele ainda garantiu que não tem medo de ser preso. Leia mais no Bahia Notícias.
Política
Lúcio diz que não tem medo de ser preso e que 'tanto faz' ter foro privilegiado ou não
O parlamentar disse também que ficará na “prateleira”, como um livro.
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