Contemplada em parte pelas obras do Projeto Novo Centro, a Rua Marechal Deodoro no centro de Feira de Santana, ainda não foi liberada em sua totalidade. Diante deste fato, os lojistas estão enfrentando grandes dificuldades, entre elas, a queda no número de vendas.
Ao Acorda Cidade, o lojista Cosme Leite, informou que muitos clientes estão deixando de realizar compras por conta da falta de acessibilidade nos estabelecimentos comerciais.
“A nossa maior dificuldade é justamente o acesso dos clientes. Quando precisam fazer alguma retirada aqui, não conseguem estacionar próximo e com isso, gera um transtorno, perdemos clientes, perdemos as vendas. Então por exemplo, seja o cliente ou o carro do frete que para ali na frente, logo a SMT já está no pé para sair. Infelizmente não estamos batendo a meta no final do mês, tivemos uma queda de 30%, alguns dizem que a obra já terminou, outros dizem que ainda está finalizando, o que a gente sabe é que a pista ainda está fechada”, disse.
A mesma situação está ocorrendo na loja que Bruno gerencia. Segundo ele, muitos clientes também utilizam carros por aplicativos para fazer a retirada dos produtos, mas ficam impossibilitados por conta do acesso.
“Essa via aqui é tão importante, e ainda está desta forma. Os veículos não estão tendo o acesso liberado, muitos clientes ficam sem saber como retirar as mercadorias, muita gente combina com os carros por aplicativos, mas também a situação é a mesma, não conseguem estacionar os veículos”, contou.
Rosemeire Gomes, é gerente de uma loja de confecções. Ao Acorda Cidade, ela contou que não somente clientes e outros serviços, mas também ambulâncias estão com os acessos bloqueados.
Segundo ela, recentemente uma pessoa passou mal, e a equipe precisou empurrar a maca até a ambulância.
“O movimento do comércio caiu bastante aqui com este bloqueio que fizeram. Isso está nos prejudicando, tanto eu, quanto os outros lojistas, e se alguém precisar de atendimento médico, infelizmente vai sofrer. Uma mulher passou mal aqui na porta da loja um dia desse, o pessoal ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), tiveram que parar a ambulância lá no outro espaço e vieram empurrando a maca para dar o atendimento e depois retornou empurrando a maca novamente. Ninguém entende o que está acontecendo, se já terminou ou não. Tem muito tempo parado e ninguém fala nada”, concluiu.
O Acorda Cidade busca informações sobre o prazo da obra com a Secretaria Municipal de Planejamento.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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