Primeira prefeita a comandar a cidade de Salvador, a deputada federal Lídice da Mata (PSB) afirmou nesta segunda-feira (13) que há, por parte do seu partido, a ideia de defender sua candidatura ao Palácio Tomé de Souza no próximo pleito.
Revelando que o intento também tem uma parcela de desejo pessoal, a presidenta do diretório estadual da sigla ponderou que existem dificuldades para a viabilização de uma chapa encabeçada por ela.
Em conversa com o Bahia Notícias, parceiro do Acorda Cidade, sobre a oferta do seu nome, ela afirmou que “normalmente” seu partido “gosta dessa posição”. “Quem é que não gosta de ser prefeita de Salvador?”, brincou sobre ter a intenção de ser a escolhida para a disputa.
Entretanto, ressaltou a política, o debate sobre a eleição municipal de 2024 “é mais do que isso”. “Temos um desafio maior, um contexto de problemas em vencer a eleição em Salvador. E temos também um campo em que estamos colocados”, atribuiu.
Mas todos os embargos não seriam suficientes para invalidar a ideia de que ela possa ser prefeita, esclareceu a parlamentar.
Lídice também comentou sobre a federação entre sua legenda e o Partido Democrático Trabalhista (PDT). De acordo com ela, a aliança entre as duas agremiações é importante e precisa de ajustes em cada estado, inclusive na Bahia.
“Não é só aqui que vai ter pontos de conflito, existem cidades que o PSB tem como pincipal opositor o PDT. No Amapá o PSB é adversário do PDT, em outros lugares isso também acontece. Quando se discute uma federação é um processo que parte de cima para baixo e vai se enquadrando”, analisou, garantindo que a pauta tem avançado na direção nacional.
Na visão da deputada, a possível federação não impactaria necessariamente na formação de acordos na capital baiana, considerando que o PDT é aliado do prefeito Bruno Reis (União) no plano local, comanda órgãos do município e tem a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) como a principal representante no Executivo municipal.
“As coisas mudam na política. O PDT está no governo de Lula e União Brasil também está indo – tem ministérios, embora ainda diga que é independente”, prospectou, salientando que espera que a situação com o partido de ACM Neto seja resolvida.
Segundo ela, o que não passa de uma “brincadeira” e que acha muito difícil de ser viabilizada para a briga pela gestão soteropolitana é o apoio do Partido dos Trabalhadores a uma chapa capitaneada pelo União Brasil.
Fonte: Bahia Notícias
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