Dilton e Feito
Levi Vasconcelos: O vacilo de Marcos Prisco
O telefonema aconteceu na hora em que ele soube do pedido de Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia Legislativa, ao Exército, para desocupar o prédio. Entrou em desespero e usou o único recurso que tinha.
Uma pergunta instigante: se Marcos Prisco sabia que estava grampeado, como deixou claro numa das gravações, por que usou o celular para fazer aquela convocação aos colegas do Rio de Janeiro para vir para cá? Por um detalhe. O telefonema aconteceu na hora em que ele soube do pedido de Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia Legislativa, ao Exército, para desocupar o prédio. Entrou em desespero e usou o único recurso que tinha. Na versão integral da gravação dá até palavrão para pedir ajuda aos colegas. Para as autoridades, bendito vacilo. Botou o carimbo na tese do movimento articulado em nível nacional. E prestou relevantes serviços aos governadores Jaques Wagner, da Bahia, e Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro. Foi a partir daí que as autoridades carimbaram a tese de que o movimento era carimbado nacionalmente. Se Wagner foi apanhado de surpresa, Cabral não. Quando a greve foi anunciada lá, na noite de anteontem (9), ele já estava preparado. Deu nisso: o governo diz que acabou, um grupo diz que não. Mas que perdeu fôlego, não há dúvida. O que há é residual. As informações são do jornalista Levi Vasconcelos.
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