Política

Leão nega que Ford e Ponte Salvador-Itaparica estejam ameaçadas

Na semana passada, o braço direito do governador Rui Costa (PT) se reuniu com a cúpula com Palácio do Planalto para discutir as ações federais no Estado.

O vice-governador João Leão (PP) afirmou à Tribuna que a permanência da Ford na Bahia e as obras da Ponte Salvador-Itaparica não estão ameaçadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na semana passada, o braço direito do governador Rui Costa (PT) se reuniu com a cúpula com Palácio do Planalto para discutir as ações federais no Estado. "Não vejo dessa maneira. Eu fui recepcionado junto com os senadores Otto Alencar, Jaques Wagner e Angelo Coronel pelo ministro Paulo Guedes. E ele foi claro em dizer que não temos [ameaças]. Por exemplo: o caso da Ford foi invenção, não tem absolutamente nada. Então, ele diz que a Ford vai continuar na Bahia, com todos os incentivos fiscais e tudo mais", afirma à Tribuna. "Depois conversamos sobre a Ponte Salvador-Itaparica. Levei um livro da ponte e dei de presente para ele, que disse que é uma das grandes obras, que é o ideal para nós começarmos o diálogo do nosso governo com o governo Chinês. Começarmos a fazer as coisas acontecerem. Será uma grande obra para a Bahia, para o Brasil. Então, não vamos ter problemas, não. A gente fica feliz que as coisas estejam caminhando bem". Indagado sobre o espaço do PP no governo baiano, Leão também comentou. "O PP não pleiteou nada ao governador. Isso é coisa que a imprensa fica criando. Esses dias li uma matéria falando que nós estamos querendo a Fundação Luís Eduardo Magalhães. Isso não existe, absolutamente. O que existe, sim, é que o PP cresceu e teve o maior crescimento nas últimas eleições. E nós passamos de cinco deputados estaduais para 10. E tivemos um crescimento expressivo em números de prefeitos e vereadores", ressalta. Leão afirma que aguarda agora apenas a decisão de Rui. "Estamos esperando a decisão do governador. Não podemos continuar somente com aquilo que nós tínhamos e nós queremos que o governador decida o que ele vai fazer. Nós temos agora o vice-governador e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nelson Leal. E nós queremos aquilo que é de direito." AL-BA – O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Nelson Leal (PP), por sua vez, enfrenta os desafios do início da gestão. O primeiro deles foi o imbróglio envolvendo o restaurante dos servidores. O parlamentar fez uma contratação emergencial dos serviços de fornecimento de alimentação para que o serviço não seja interrompido. "Quando a gente entrou, tinha uma licitação em curso e eu preferi, para não ficar pagando por indenizações, que têm uma fragilidade jurídica muito grande, preferi fazer com que a gente adotasse naquele momento o 'turnão'. A Assembleia está funcionando das 13h às 17h. Mas, continua ainda as pendengas dos imbróglios judiciais. E a gente não pode ficar penalizando por muito tempo. Nós, agora, iremos fazer uma contratação emergencial para que volte a funcionar a Assembleia na sua plenitude e tenho certeza absoluta que, assim que concluirmos a licitação, pararíamos com a contratação colocaríamos a empresa vencedora do certamente", afirmou. Ele também fez um balanço sobre o início da gestão. "Conheço com profundidade o tema orçamento. Fui relator do Orçamento aqui na Bahia por oito vezes. De 20 anos de vida pública, foram oito como relator do Orçamento. Nós temos um déficit histórico. Sempre a Assembleia começa com orçamento deficitário. Neste ano, não está sendo diferente, apesar de a gente estar procurando enxugar e cortar despesas, vamos precisar sim de suplementação. Temos aí uma janela grande entre o orçamento real e orçamento que foi colocado pelo poder legislativo". As informações são da Tribuna da Bahia.

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