A polêmica envolvendo o site Intercept Brasil traz um novo personagem e, consequentemente uma nova polêmica. Na semana passada, o deputado federal José Medeiros (Podemos) pediu à Polícia Federal que investigue se o ex-deputado Jean Wyllis vendeu seu mandato a David Miranda, marido de Glenn Greenwald, dono do site. Em janeiro Jean Wyliis renunciou ao seu mandato alegando ameaças contra a sua própria vida e chegou a mudar de país. Quem assumiu seu posto foi justamente Miranda. Contudo, conforme o Antagonista, embora se alinhe agora ao ataque sórdido à Lava Jato, Jean entrou em rota de colisão com o mesmo Glenn há pouco mais de um ano, ao tentar aproximar o PSOL de Israel. O americano, que é judeu, atacou publicamente o então deputado federal, acusando-o de adotar “comportamento manipulador e destrutivo”. E, por tabela, ameaçou expor Jean nas páginas do seu site: “Quem tem (sic) mais infos sobre isso, manda DM, pois estamos investigando e vamos reportar tudo”. “Existe um pequeno grupo no PSOL (liderado por Jean) que quer torná-lo um partido pró-Israel – o que faria dele um caso único entre os partidos de esquerda do mundo democrático. Por ora: @jeanwyllys_real deve parar de explorar a grave acusação de antissemitismo (e homofobia) contra críticos de Israel dentro do PSOL”, escreveu o americano. Jean Wyllys, por sua vez, acusou o site de Glenn (The Intercept) de publicar matéria com “conteúdo mentiroso”, citando “falsas declarações” de sua assessoria, “que ele não quis ouvir antes de publicar” – padrão semelhante ao usado agora contra o ministro da Justiça Sérgio Moro. “Eu sempre tratei @ggreenwald com respeito, apesar de ele não fazer o mesmo comigo. Aliás, ainda lembro a charge que o site dele publicou quando visitei Israel e Palestina, na qual eu apareço com a estrela de Davi nos óculos. Não foi antissemitismo, sei… Também lembro o conteúdo mentiroso da matéria que acompanhava essa charge”, reiterou o Antagonista. No embate, David Miranda endossou as críticas do marido ao parlamentar e, nas eleições, conquistou a primeira suplência do PSOL. As informações são do Política Livre.
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José Medeiros pede que PF investigue se Jean Wyllis vendeu seu mandato
Em janeiro Jean Wyliis renunciou ao seu mandato alegando ameaças contra a sua própria vida e chegou a mudar de país.
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