O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, pediram direito de resposta nos programas dos candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), respectivamente. Em ambos os casos, o relator é o ministro Henrique Neves. Dirceu tenta obter 1 minuto no horário eleitoral de Serra para cada inserção. O ex-ministro reclama que foi chamado de “membro de quadrilha” e afirma que “a propaganda consubstancia ofensa aos princípios constitucionais que garantem ao cidadão a proteção da honra e da imagem”. Segundo a propaganda do tucano, Dilma foi testemunha de Dirceu no caso do Mensalão. O ex-ministro se defende dizendo que, na verdade, Dilma foi testemunha do ex-deputado Roberto Jefferson. Para José Dirceu, a propaganda utiliza “artifícios de retórica e técnicas de publicidade” que são “expressamente vedados pela legislação em vigor, que impede a divulgação de fatos sabidamente inverídicos e de propaganda ofensiva que venham a atingir a honra e a imagem de qualquer pessoa”. Ele acrescenta ainda que “a utilização indevida de sua imagem, sem qualquer autorização, afronta seu direito constitucional à inviolabilidade e proteção, causando danos que também atingem seus familiares e amigos”. (As informações são do Terra)
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