A equipe do Bahia de Feira, garantiu a classificação para a segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro, antes mesmo, de completar as 14 rodadas da primeira fase.
Atualmente com 23 pontos, na segunda posição do grupo 6, o time se classificou no último sábado (9), quando enfrentou fora de casa, a equipe do Ferroviária, e venceu a partida por 2 a 0.
O último jogo da primeira fase, será realizado neste sábado (16), às 16h na Arena Cajueiro em Feira de Santana, quando a equipe recebe o time do Nova Venécia.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o diretor executivo do clube, Thiago Souza, destacou a boa campanha do time, principalmente após o novo comando.
“A gente está muito feliz com o trabalho do professor João, na verdade quando Flávio Araújo nos deixou ‘com as calças na mão’ faltando duas semanas para estreia dizendo que não iria permanecer, a gente teve que ir para o mercado, começa a conversar com os amigos, verificar as indicações, o que é que a gente pensa, verifica os treinadores disponíveis, e chegamos ao nome de João Carlos. É uma política do Bahia de Feira, não desmerecendo os treinadores da Bahia, que inclusive eu tive contato com um, mas acabou que não acertamos, porque ele preferiu ficar no Botafogo, que foi o Serginho, mas a gente tem uma política de trazer treinadores de fora, para que o treinador possa contribuir conosco, com os jogadores que não estão em nosso conhecimento, é basicamente isso que a gente, opta pelo treinador de fora, então o professor João começou naquela sequência de empates, nós tivemos duas derrotas em casa que não estava no cronograma, mas tivemos algumas vitórias fora de casa, que acabaram compensando”, explicou.
Ainda segundo o diretor, o Bahia de Feira não tem o costume de trocar de técnico durante as competições.
“Quando o resultado não estava vindo, o professor João chegou para mim: ‘Olha Thiago, pode mudar, fique tranquilo’, mas a gente não trabalha com resultados. Lógico que às vezes o grupo não está coeso, o trabalho não está sendo a contento com a gente, mas se você olhar o histórico do Bahia de Feira, eu acredito que apenas em duas competições, nós trocamos treinadores no meio do caminho, mas a gente não tem essa política de ficar trocando treinador no meio do campeonato. Então o professor já vem fazendo bom trabalho, a gente já acreditava neste trabalho, estava jogando muito bem as partidas, estava dominando adversários e o resultado não acontecendo, agora acontece que o time do Bahia de Feira mudou um pouco o jeito de jogar, nós ficamos uma equipe mais competitiva, mais briguenta, não tem aquela posse de bola que a gente tinha outrora, mas os resultados começaram a aparecer”, destacou.
Ainda sem definição do próximo adversário na segunda fase do campeonato, o diretor destacou que todos os clubes possuem alto potencial, e não houve jogos ‘fáceis’.
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“Não teve jogo fácil neste grupo, se olharmos os times que estavam na pontuação lá embaixo que foi a Caldense, o URT, o URT nos deu 1 a 0 aqui, e a Caldense, vencemos de 1 a 0 com gol no sufoco danado, então acaba que não teve jogo fácil. Eu acredito que tiveram poucos placares elásticos no grupo, sempre um a zero, um a um, dois a um, entre um grupo com as equipes que realmente estavam investindo. Tem dois do interior de São Paulo, que têm um orçamento bastante elevado com relação a gente, e eles mantiveram as equipes deles do campeonato Paulista. Nós tivemos o Pouso Alegre, que a prefeitura está junto com o time investindo altíssimo, inclusive dois jogadores a gente tinha vontade de trazer para cá, um é o Reinaldo daqui de Feira no projeto do nosso querido Rincón, e o outro é Caíque, que esteve conosco no Campeonato Baiano, que a gente não conseguiu manter esses dois jogadores. Nós temos os dois times lá do Espírito Santo também, que investiram forte, a Nova Venécia que se não estou enganado, é uma equipe que tem uma contribuição de Richarlyson, é ele quem investe na equipe, então a gente tem que ser bastante competitivo e foi assim durante toda a fase classificatória sem nenhum tipo de jogo fácil”, concluiu.
Comandando o time do Bahia de Feira, o técnico João Carlos, avaliou o ótimo trabalho que o grupo fez durante as 13 rodadas. Segundo ele, mesmo com esta classificação antecipada, o torneio ainda não finalizou, e é necessário que toda garra possa continuar para buscar os bons resultados.
“É um trabalho de todo um clube, de todo um grupo de trabalho, que graças a Deus a gente vem colhendo os resultados e a gente está feliz, a gente sabe que ainda falta muita coisa aí pela frente, não temos praticamente nada alcançado por essa classificação, nós temos que buscar ainda neste último jogo conseguir estar de preferência em primeiro lugar, sendo o primeiro colocado para que possamos ter a vantagem do segundo jogo ser em casa. A gente sabe das dificuldades do jogo que é, é uma equipe que vem fazendo uma boa competição também, vem em uma crescente no próprio campeonato estadual, e a gente espera fazer um grande jogo sabendo das dificuldades, mas a gente sabe também do nosso potencial e fazer um bom jogo e buscar o resultado positivo que são os três pontos”, afirmou.
Questionado sobre novos reforços, o técnico João Carlos, explicou que o elenco atual, está mostrando toda garra, mas não escondeu o desejo de ter novos integrantes no clube.
“Eu tenho conversado bastante com o Thiago referente a isso, nós estamos satisfeitos com o grupo que nós temos, lógico que a gente nunca fecha as portas, mas claro que se algum atleta seja identificado com o perfil do clube, nós vamos estar com as portas abertas, é o que Tiago tem dito. Mas estamos tranquilos com relação a isso, o que a gente tem em mãos, a gente se satisfaz, e a gente espera que a equipe como já está, possa crescer durante a competição, continue com esse crescimento e que a gente possa buscar mais êxito dentro da competição”, informou à reportagem do Acorda Cidade.
Ansioso para o jogo do próximo sábado, o lateral esquerdo do Bahia de Feira, Cazumbá, também salientou o ótimo resultado à equipe, e pontuou que neste momento, independente do adversário da segunda fase, o importante, é garantir a primeira colocação no grupo 6.
“Estamos sempre conversando, aplicando todas as orientações que o professor nos passa dentro de campo, e sempre frisamos que nós somos um grupo, precisamos ajudar um ao outro, e cada um fazendo o seu papel, o resultado é este, uma ótima campanha no campeonato. Nesse momento, não existe uma preferência para qual time nós vamos enfrentar, mas o nosso objetivo é ter a primeira colocação no grupo, para ter a vantagem de jogar em casa no jogo de volta”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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