Inferno astral

_{Foto: Divulgação}

Um passarinho cantou, agora, que o cerco está se fechando em torno do procurador Carlos Lucena. Todas os órgãos da estrutura administrativa da prefeitura receberam um comunicado do gabinete do prefeito Tarcízio Pimenta, dizendo que em 24 horas todos tem que informar os processos em tramitação na Procuradoria Geral do Município, data de envio, eventuais atrasos ou pendências. Tem secretário que está agoniado porque é tanto processo atrasado que é quase impossível cumprir a determinação no prazo estabelecido. E o pior é que às vezes são coisas simples. 

Casa de ferreiro

_{Foto: Secom}

O prefeito Tarcízio Pimenta já mostrou que não está para brincadeira quando o assunto é fiscalização. Ele reconhece as deficiências, na maioria dos casos por falta de material humano, mas garante que vai fechar o cerco. No setor de transporte o serviço começou dentro de casa, com a fiscalização dos próprios carros da prefeitura. E dentre as descobertas, segundo contou o prefeito no programa Acorda Cidade, o caso de um motorista que estava com a carteira de habilitação vencida há dois anos. É aquela velha história, em casa de ferreiro o espeto é de pau…

Bateu, levou

O Jornal Folha do Estado repercutiu, na coluna Ponto & Vírgula, crítica feita pelo radialista Carlos Geilson "a uma representante de Feira de Santana no horário eleitoral", que teria usado expressões como "a gente faz, a gente vai". A nota do jornal diz que a referência é à deputada Eliana Boaventura, que no encontro com o secretário estadual de Comunicação, Robinson Almeida, na manhã de ontem (5), deu a resposta ao radialista. "Até Geilson que fala mal do senhor secretário e do governo tem o mesmo tratamento dos demais", disse a deputada, como exemplo de democracia do governo petista no tratamento com os profissionais de comunicação.

Justiça seja feita

Sobre esse entrevero entre Carlos Geilson e Eliana Boaventura, uma coisa tem que ser dita. Em administrações passadas não era assim mesmo não. O tratamento do Governo do Estado com a imprensa era bem diferente. Se rezava na cartilha de quem estava no poder, tudo bem. Caso contrário, nada para ninguém. Justiça seja feita, a situação agora é bem diferente. 

Lei é para ser cumprida

_{Foto: Madalena de Jesus}

Não tem jeito. O Sincol sempre encontra uma maneira de fazer manobra. Os motoristas foram orientados para as empresas para não atender os idosos. Tinha que ser diferente. Cumpre-se a lei e questiona-se na Justiça. Mas usar subterfúgios,  travar tudo e impedir que os idosos tenham acesso ao benefício. Não pode ser questionado o direito das empresas; o que está em pauta é a metodologia usada pelo Sincol. Antes pratica a desobediência e depois vai para a Justiça.

Procuradoria recorre