Após repercussão na Casa da Cidadania nesta segunda-feira (9), onde o vereador Fernando Torres (PSD) afirmou que o ex-deputado Humberto Cedraz estaria ‘magoado’ pela sua vitória à presidência da Casa, e pela acusação declarada em um programa de rádio no domingo (7) sobre a quitação de tributos em atraso do município, o ex-deputado que também é diretor executivo do Jornal ‘Folha do Estado’, se pronunciou sobre as críticas de Fernando Torres e Paulo do Caldeirão (PSC) através da sua coluna ‘Ponto e Vírgula’ no jornal impresso. Humberto Cedraz informou, em edição desta terça-feira (9), que em momento algum “teria criticado a Câmara e muito menos os vereadores que a compõe”. “Apenas mostrei que um projeto que está parado há 30 dias traz prejuízo ao contribuinte e ao poder público. Não desmereci e não desmerecerei nenhuma das comissões da Câmara que são instituídas por força de Lei”.
Ele escreveu ainda sobre o pronunciamento acerca da remuneração que teria recebido enquanto ouvidor da Câmara. “Venho corrigir a informação que na época que ocupei o cargo de ouvidor nunca recebi a remuneração mensal no valor de R$ 10 mil como foi afirmado e sim de R$ 5.107,65 mais 50% de AJE. Qualquer cidadão pode consultar essa informação na transparência da Câmara mês a mês. Durante período que fui nomeado para o cargo de ouvidor da Câmara Municipal de Feira de Santana, sempre cumpri as minhas obrigações e estava presente em todas as sessões além de outros dias da semana. A lei que institui o cargo jamais exigiu desde a sua criação, a condição de nível superior, mas sim de conhecimento do funcionamento e a relação do legislativo com a sociedade”. O ex-deputado rebateu a crítica do presidente da Câmara ao Jornal Folha do Estado e disse que o veículo de comunicação é uma das empresas mais ‘longevas’ da área, sendo o único jornal diário do interior do estado, levando “informações sérias, verdadeiras e comprometidas com o interesse público da população” e que se sente triste “ao ver que o presidente da Câmara utilizar tempo na tribuna para tratar de assuntos pessoais e denegrir pessoas com informações inverídicas. Ele acrescentou que continuará opinando e sugerindo ações aos governantes”. (Por Maylla Nunes)