Um grupo formado por 17 pessoas de Feira de Santana que estava com viagem marcada para Israel no sábado (7), suspendeu a viagem ao chegar ao Aeroporto de São Paulo.
A viagem foi organizada pela empresa Peregrinação Viagens e Turismo que atua há 13 anos no segmento e tem uma consolidada experiência em viagens de turismo religioso. No grupo estavam o arcebispo de Feira de Santana, Dom Zanoni, o ex-prefeito José Ronaldo e a esposa, o radialista Jorge Bianchi, além de empresários e médicos da cidade.
Jair Bezerra, que é diretor da empresa contou ao Acorda Cidade que a programação da viagem seria passar 8 dias em Israel e cinco dias em Dubai. De acordo com ele, o grupo saiu por volta das 8h de ontem de Feira de Santana, chegou a Salvador às 10h e às 13h já estava no aeroporto de São Paulo.
“No decorrer da viagem começaram a chegar as notícias. Durante o dia mais informações foram chegando e ficamos preocupados com o clima de insegurança e de guerra. Decidimos entrar em contato com os guias locais, hotéis e achamos prudente adiar para um momento onde as coisas estejam mais tranquilas. Não poderíamos colocar em risco a vida das pessoas. Tivemos um livramento”, disse.
Jair, contou também que já esteve outras vezes em Israel, que nota um clima tenso em algumas situações, mas que a situação vivida ontem foi a primeira vez.
Ele informou que recentemente a empresa realizou uma viagem com um grupo de 82 pessoas de Feira de Santana que visitou os Santuários Marianos durante 20 dias e diversos países da Europa.
O grupo de Feira de Santana que iria para Israel até o fechamento desta reportagem estava no Aeroporto de Guarulhos, aguardando o voo para a Bahia.
O arcebispo de Feira de Santana, Dom Zanone Castro, comentou que a viagem vinha sendo preparada com muita dedicação e cuidado e diante das notícias da guerra foi prudente adiá-la. Ele comentou que o conflito entre Israel e palestinos é antigo e que ainda não foi superado. Causa sofrimento e dor.
“Com a declaração de guerra foi prudente não viajar. Ficamos na expectativa de superar a guerra, vencer o conflito. Isso passa pelo diálogo, pelo respeito as diferenças”, acrescentou.
Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade
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