Dilton e Feito
Governador de Goiás agiu para evitar ruptura com Cachoeira
Pelas conversas, Cachoeira tinha três porta-vozes junto a Perillo: o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o ex-vereador tucano Wladimir Garcez e o ex-presidente do Detran Edivaldo Cardoso.
Uma sequência de diálogos interceptados por um mês pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo mostra o esforço do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), em se aproximar e manter boas relações com Carlos Augusto Ramos, o empresário de jogos ilegais Carlinhos Cachoeira. As conversas ocorreram de julho a agosto de 2011 e relatam queixas sobre contratos do governo, ameaças de ruptura, promessas de vantagens, pedidos de Perillo por encontros com Cachoeira e a nomeação de oito pessoas indicadas pelo empresário. Pelas conversas, Cachoeira tinha três porta-vozes junto a Perillo: o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), o ex-vereador tucano Wladimir Garcez e o ex-presidente do Detran Edivaldo Cardoso. Segundo a PF, Cachoeira atuava em nome da Delta Construções.
OUTRO LADO – O governador de Goiás, Marconi Perillo, afirmou, por meio de sua assessoria, que as situações descritas nos diálogos entre Cachoeira, e seus interlocutores nunca existiram. "É mais uma ilação sem fundamento", diz nota enviada por sua assessoria de imprensa, que recebeu da Folha a sequência resumida dos diálogos. As informações são da Folha.
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