O futuro ministro da Justiça do governo Lula, Flávio Dino, chamou neste domingo (25) de “terrorismo” a suposta tentativa de explodir um caminhão-tanque investigada pela polícia de Brasília.
O caso aconteceu no sábado (24). O caminhão estava próximo ao aeroporto de Brasília quando o motorista denunciou à polícia a presença de um artefato explosivo, que depois foi detonado.
Na noite de sábado (24), um suspeito de montar o artefato foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal. O nome do homem não foi divulgado. De acordo com a polícia, trata-se de um empresário de 54 anos do Pará, que viajou a Brasília para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda segundo a polícia, ele confessou que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto.
“Os graves acontecimentos de ontem em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível. O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”, disse Dino em uma rede social.
“Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos. As investigações sobre o inaceitável terrorismo prosseguem. O delegado Andrei, futuro Diretor Geral da PF, tem feito o acompanhamento, em nome da equipe de transição. Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, completou o futuro ministro.
Fonte: G1
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