Os trabalhadores de uma empresa de call center, localizada na Avenida Rio de Janeiro, no bairro Pedra do Descanso, em Feira de Santana, paralisaram as atividades na manhã desta terça-feira (29), em protesto contra a falta de pagamento.
De acordo com eles, a empresa fez um acordo com pagamento retroativo parcelado em quatro vezes, mas o mesmo não está sendo cumprido.
Segundo Natália Rios de Souza, que trabalha na unidade há 7 anos, a empresa estava pagando o valor do salário mínimo defasado de R$ 1.100.
“A empresa desde o início do ano não está pagando o valor do salário mínimo aos funcionários, estão pagando um valor abaixo, ou seja, estão nos pagando o valor de R$ 1.100, sendo que deveriam ser pagos R$ 1.212. Então fizeram um acordo com todos os funcionários para pagar todo o montante de forma retroativa em quatro parcelas sempre no dia 25 de cada mês. Isso começou no dia 25 de outubro, e quando foi agora em 25 de novembro, disseram que não teria como pagar e ainda ameaçaram não pagar o vale-transporte, FGTS, estão ameaçando também não pagar o 13º salário e por isso nós decidimos parar, porque precisamos de mudanças”, disse.
O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações da Bahia também esteve presente no protesto.
Ao Acorda Cidade, Alielson Santos Alves informou que houve uma reunião na tarde de ontem (28) com a direção da empresa, após a mesma soltar uma nota oficial explicando que não teria recursos suficientes para realizar o pagamento dos funcionários.
“Na sexta-feira, dia 25, era dia de realizar o pagamento dos funcionários por conta do acordo que foi feito de dividir em quatro parcelas, até que todo o retroativo seja liquidado. Porém a empresa lançou uma nota informando que não tinha dinheiro e que uma documentação não teria sido enviada em tempo hábil. Ontem fizemos uma reunião com a empresa, que teve início por volta das 17h e só terminou às 19h, e solicitamos que a empresa possa pagar os funcionários. O sindicato cobrou da empresa, e agora estamos aguardando um posicionamento deles”, explicou.
O Acorda Cidade tentou contato com a direção da unidade, mas não houve retorno.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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