Acorda Cidade
Com as altas taxas de desemprego, muitas pessoas em Feira de Santana atuam na informalidade para garantir a sua sobrevivência, a exemplo da vendedora de lanches Floraci de Oliveira Lima, que há três anos montou uma banca na Avenida Getúlio Vargas, em frente ao antigo Hotel Caroá.
Ao Acorda Cidade, a vendedora contou que acorda todos os dias às 4h para preparar os lanches a serem comercializados na rua. Às 6h, ela já está a postos em seu ponto à espera dos clientes, dos quais alguns já conhece pelo nome.
“Vendo mingau, café e bolos. O mês de janeiro foi fraco, mas esse mês de fevereiro para mim está ótimo. Preparo os bolos com muito amor e carinho. E salgados, como empanadas, recheadas com muita sardinha”, relatou.
Em média, a vendedora autônoma consegue vender cerca de 60 reais nos dias em que trabalha. Os cafezinhos e chás são comercializados por apenas 1 real, e segundo ela, ainda tem cliente que pede para pagar depois, o famoso 'fiado'. “Compram fiado, pagam mensal, semanal, no outro dia, e tem gente até que já deu o toco”, brincou.
E assim, dona Floraci, como tantos em nossa cidade que por alguma razão não conseguem um trabalho formal, vai vivendo 'um dia de cada vez' e 'matando um leão por dia', na luta pelo seu ganha pão.