No dia 15 de janeiro é celebrado anualmente o Dia Mundial do Compositor uma data significativa para a cidade de Feira de Santana, terra de muitos talentos da música e outras artes.
Um deles é o feirense Diego Santos de Azevedo, 32 anos, que já escreveu canções para Tayrone, Kevi Jhonny, Thiago Aquino, Toque Dez, Dan Ventura, Menor Nico e Ruivinha de Marte.
Quem o segue nas redes sociais, em seu perfil de humor, deve conhecê-lo como O Magrinho (@omagrinhooriginal), e talvez não saiba que as canções de Diego já estiveram no repertório da ex-cantora Marília Mendonça, da banda Saia Rodada e de cantores como Léo Santana e Devinho Novaes.
“Eu trabalho como compositor há 20 anos, a composição entrou na minha vida através do meu pai. Ele não é músico, mas deu início a tudo, porque eu pedi a ele um cavaquinho de plástico de presente e ele me presenteou com esse cavaquinho e eu ficava fazendo barulho, porque aquilo me trazia muitas ideias de música”, relembrou.
Diego revelou que já compôs, em média, de 300 a 400 músicas.
“Eu tenho contato com alguns artistas, e-mails, eu mando para eles analisarem a música e se gostarem eles gravam”, contou.
O compositor relatou ao Acorda Cidade que escreve músicas para diversos gêneros musicais, mas destacou que o estilo que mudou a sua vida e conquista mais pessoas é o arrocha.
“Eu comecei fazendo Pagode, quando eu comecei tocando o cavaquinho. Depois eu fui para o Samba, o Sertanejo e o Arrocha foi o estilo que mudou a minha vida. Foi através das músicas do arrocha que eu consegui entrar no mercado e ganhar dinheiro com isso. E como a gente mora na Bahia, é um ritmo que conquista muita gente”, revelou o jovem ao Acorda Cidade.
Diego de Azevedo disse que não vende suas composições.
“A gente faz um contrato com o empresário do cantor para que só aquele artista cante aquela música nas rádios, nas plataformas ou na TV. A gente não vende a música, nós fazemos um contrato de exclusividade ou de liberação, dependendo do valor acertado ou do tempo”, explicou.
Desafios na carreira
Conforme Diego, os desafios de um compositor é o início da carreira.
“Você precisa ter um nome, ter conhecimento na área, porque é muita gente no Brasil inteiro. Vamos citar um exemplo, para chegar a um Gustavo Lima da vida, são mais de 20 mil compositores no Brasil inteiro mandando músicas para ele por dia, imagine a concorrência que é. Para um compositor iniciante o desafio é acertar uma música e mostrar que ele é bom para que o cantor coloque uma atenção focada somente nele”, disse.
Persistência
O compositor ressaltou que possui uma alma jovem e considera-se abençoado por transformar uma história em música.
“Persista, você deve estudar, procurar conhecer, conhecimento nunca é demais para que você possa usar isso futuramente, pois com certeza você vai usar. Então eu falo para você persistir, estudar e focar no que você quer fazer.
Confira algumas composições de Diego Azevedo:
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