Feira de Santana aparece novamente em uma pesquisa que aponta as cidades mais violentas do mundo. Salvador e Vitória da Conquista são os outros municípios baianos que compõe esse triste cenário. A constatação divulgada pela Exame é do estudo anual da organização Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal do México, que revela a taxa homicídios para cada 100 mil habitantes, em cidades com população superior a 300 mil, no ano de 2018. No haking geral, Feira aparece na 14ª posição, com 63,29 homicídios, sendo a primeira da Bahia; Vitória está em 22ª no mundo e 2ª na Bahia, com 50,75; e Salvador vem em 29ª posição, terceira na Bahia, com 47,23 homicídios.
Os dados assustam e o questionamento que fica é o que falta acontecer para que o governo do estado dê mais atenção a violência no nosso estado, especialmente em cidades com índices mais elevados. É necessário um planejamento específico para esses locais, porque está claro que as ações até agora desenvolvidas não têm dado conta de reverter o quadro. Se for considerada só a morte de pessoas, a situação já é assustadora, mas deve ser considerado também os outros danos causados pela violência desenfreada.
A saúde mental das pessoas que vivem alarmadas está afetada. Os gastos públicos com a violência são altos e o serviço de hospitais ficam comprometidos. Quem tem dúvida quato a isto, basta ver o desabafo do diretor do Hospital geral Clériston Andrade, nesta segunda-feira (8). Só no final de semana, doze vítimas de tiros deram entrada no Clériston, sendo que sete vítimas chegaram de uma só vez. O que falta acontecer, para que medidas sejam tomadas?
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