A decisão sobre a nova presidência e direção estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia, apesar de acontecer somente em outubro, já tem movimentado as tendências internas da sigla. Nomes como o do chefe de gabinete do senador Jaques Wagner, Eden Valadares, e do deputado estadual Jacó demonstram força para uma possível polarização, entretanto, militantes históricos do partido, a exemplo de Lucinha, Martiniano e Elen Coutinho também já se colocaram à disposição para o processo. Todos garantem ter importantes apoios. Quem parece não concordar muito com essa “precipitação” é o atual presidente, Everaldo Anunciação. Segundo ele, “há uma precipitação legítima, mas que não ajuda o processo”. “Defendo que o PT deve ter maturidade em construir pontes. Quem quer ajudar o PT nesse momento tem que ter a disposição de construir consenso. As vaidades pessoais não podem estar acima do compromisso maior que é o partido”, enfatiza Anunciação, demonstrando claramente o desejo de evitar uma disputa interna. “Mas se não conseguirmos, paciência. Vamos fazer o congresso e decidir quem pode vir a ser o presidente ou presidenta”, emenda com perceptível insatisfação. Em conversa com este Política Livre, Everaldo foi taxativo ao afirmar que, neste momento, não possui preferência: “Eu não tenho candidato a presidente do PT, até porque as candidaturas só serão registradas no congresso. Então, todo e qualquer filiado ou filiada que pense em disputar a presidência nesse momento é apenas boa vontade , mas legalmente não tem valor”. As informações são do Política Livre.
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Everaldo Anunciação reforça ideia de 'consenso' e vê 'precipitação' em anúncios de candidaturas à presidência estadual do PT
Segundo ele, “há uma precipitação legítima, mas que não ajuda o processo”.
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