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Quase três meses após entidades do trade turístico se juntarem para cobrar do governo federal a volta do horário de verão no Brasil, o Ministério de Minas e Energia decidiu pedir ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que realize um estudo para avaliar qual impacto a medida teria no consumo de energia do país.
Ao tomarem conhecimento da solicitação, entidades do segmento do turismo criticaram a demora do governo federal em debater o tema. “Quase 3 meses depois desta solicitação, o Ministério de Minas e Energia pede estudos para a volta do horário de verão. Deveria ter sido feito no momento do ofício”, disse o presidente da FeTur-BA (Federação Baiana de Turismo e Hospitalidade do Estado da Bahia), Silvio Pessoa, em entrevista ao bahia.ba nesta quinta-feira (16).
O documento ao qual ele se refere é uma carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no dia 29 de junho de 2021, sinalizando a importância da retomada do horário de verão. Além da FeTur-Ba, o ofício, que pode ser visto abaixo, foi assinado pela AbraseL, FETURISMO, FHORESC, FHORESP e CNTur.
A resposta do governo federal ocorreu dias depois, em 1º de julho, com ofício enviado pela Presidência da República acusando o encaminhamento do documento para os ministérios de Minas e Energia e do Turismo, bem como à Casa Civil. Só agora foi feita a solicitação do estudo.
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Enquanto não avança o debate, entidades continuam criticando a falta do horário de verão no país. De acordo com o presidente da FeTur-BA, o ideal seria que, ao invés de três meses, a estratégia fosse adotada ao longo de seis meses.
“Como já acontece na Europa e América do Norte. Também deve ouvir nosso governador [da Bahia, Rui Costa] a respeito. Acreditamos que deveria ser obrigatório para o país todo, para não haver os desencontros anteriores com bancos, companhias aéreas, televisão. Além de ajudar na economia pós-pandemia, as pessoas teriam mais tempo de luminosidade, iriam aproveitar para passear, se exercitar e comprar”, afirmou Silvio Pessoa.
Fonte: Bahia Ba
