Com a pandemia do novo coronavírus, e a consequente suspensão da maioria das obras em Salvador, houve uma desaceleração na concessão de emendas parlamentares aos vereadores da capital. Edis da base do prefeito ACM Neto (DEM) admitem o fato, mas pontuam que a crise sanitária deve ser priorizada no momento. Para Felipe Lucas, há prejuízo, principalmente nas obras de manutenção em bairros da cidade. “A emenda não é impositiva. O prefeito sempre foi muito correto no sentido de viabilizar as emendas dos vereadores para que a gente pudesse levar obras para os bairros. De fato, precisamos desacelerar como tudo por conta da pandemia. O que temos à nível de informação é que foi desacelerada por conta da emergência que estamos vivendo”, disse, em entrevista ao Bahia Notícias. Lucas diz que todos os parlamentares da Câmara Municipal foram afetados. Ele, contudo, concorda com o “corte” feito pela prefeitura. “As obras de manutenção foram suspensas e, lógico, que no momento adequado estaremos retomando. De maneira acertada e responsável o prefeito fez a redistribuição dos recursos existentes para o combate à pandemia”, ponderou. Para Henrique Carballal (PDT), não é razoável que vereadores cobrem da prefeitura, neste momento, a execução das emendas. “Nós conseguimos chegar num momento como esse em que há uma possibilidade de reabertura sem ter um colapso do sistema de saúde. Eu acho uma irresponsabilidade e uma incompreensão alguém reclamar”, provocou. “Eu, inclusive, acho, que a partir de agosto e setembro deveremos ter a retomada das atividades. É natural que com a retomada, as obras outras possam ser retomadas e naturalmente as emendas dos vereadores”, acrescentou. As informações são do Bahia Notícias.
Política
Emendas parlamentares têm desaceleração na Câmara de Salvador durante crise da Covid-19
Edis da base do prefeito ACM Neto (DEM) admitem o fato, mas pontuam que a crise sanitária deve ser priorizada no momento.
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