Dilton e Feito

Em decisão histórica, taxa de juros cai a 8,5% ao ano

Com a decisão, a taxa caiu de 9% para 8,5% ao ano -- o menor patamar da série histórica iniciada em 1986 --, reduzindo o rendimento da poupança, que cai a partir de amanhã.

O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) anunciou nesta quarta-feira (30) a redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic. Com a decisão, a taxa caiu de 9% para 8,5% ao ano — o menor patamar da série histórica iniciada em 1986 –, reduzindo o rendimento da poupança, que cai a partir de amanhã. A nova regra determina que com a taxa abaixo de 8,5%, um gatilho será acionado e as novas cadernetas de poupança e novos depósitos terão seus rendimentos calculados com base em 70% da Selic, acrescidos da TR (Taxa Referencial, que não muda). A regra vale apenas para depósitos feitos a partir de 4 de maioAlém de atingir o piso histórico da taxa, a divulgação de hoje é a primeira em que foi detalhada como votou cada um dos sete membros do comitê, decisão baseada na Lei de Acesso à Informação. A decisão, segundo o Copom, foi unânimeVotaram pela redução da taxa Selic para 8,50% os seguintes membros do comitê: Alexandre Antonio Tombini, presidente do Banco Central, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva e Sidnei Corrêa Marques. A decisão de baixar os juros em 0,5 p.p. era esperada pelo mercado. Desde o início do ano, o ambiente econômico, com fraco crescimento da economia, indicavam que o Copom manteria sua estratégia de redução de juros. Esta é a sétima vez consecutiva que a autoridade monetária reduz os jurosNa sexta-feira (1º), o IBGE irá divulgar o resultado do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre. As estimativas são de que o número não deve ficar acima de 0,5% em relação ao trimestre anterior. Em 2011, o crescimento do PIB foi de 2,7%. Apesar da estimativa de uma ligeira recuperação do crescimento em abril e maio, a equipe econômica trabalha com um número ruim no segundo trimestre, levemente superior ao do primeiro, o que deve levar a um crescimento de cerca de 3% no ano. As informações são da Folha.

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