Em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (5), para dar início a convenção e lançamento da candidatura ao governo da Bahia, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), fez declarações acerca da escolha e vice na chapa pelo Republicanos, Ana Coelho.
Segundo ACM Neto, tanto ele quanto Cacá Leão (PP), candidato a senador, já possuem as características buscadas pelo eleitorado, abrindo a possibilidade para que a candidata a vice fosse um nome novo, de fora da política.
“Quando a gente faz a análise do contexto geral, você tem aqui dois caras, eu e Cacá, que temos experiência e bagagem política para dar, vender e emprestar. Tenho 43 anos de vida e posso dizer que 43 anos de política. Nasci nisso, cresci nisso e sou produto disso, com muito orgulho. Cacá não engatinhou como eu, mas começou muito jovem na política”, analisou Neto, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5).
Antes de falar da escolhida Ana Coelho, ACM Neto aproveitou para elogiar tanto Nilo quanto Zé Ronaldo, que teriam ficado insatisfeitos por terem sido preteridos na composição da chapa.
“Ambos teriam todas as condições de ocupar essa posição. Mas também seria possível conciliar o respaldo político que foi trazido pelo Republicanos, pela indicação do partido, com uma novidade, com algo que fosse capaz de gerar uma mistura”, continuou o candidato ao governo do estado.
Para ACM Neto, Ana Coelho se qualificou para o posto de vice em sua chapa por sua capacidade de liderança empresarial, mas também por ver o mundo de uma forma diferente da dele.
“Eu conheço Ana há muitos anos. Nós não temos o mesmo estilo. A gente não pensa igual em tudo. Conheço o estilo dela. E a história dela foi o que a credenciou a estar aqui: líder empresarial, executiva bem sucedida, pessoa envolvida e comprometida com movimentos de classe, que tem com visão crítica sobre a Bahia”, disse Neto.
O ex-prefeito de Salvador ainda elogiou a iniciativa da nova companheira de chapa, que teria deixado uma vida confortável para entrar na vida pública.
“Ana Coelho, que tem, graças a Deus, como eu tenho, uma condição familiar boa, poderia estar no conforto da casa dela. Mas não: decidiu trabalhar muito para ser uma executiva respeitada. Poderia ter ficado no conforto da sua empresa. Mas não: decidiu dar um passo além. Saiu da sua zona de conforto para ir para a vida pública, abrindo mão de tudo isso, deixando as empresas e se comprometendo, caso eleita vice-governadora, a se dedicar integralmente a isso”, finalizou.
Fonte: Bahia Notícias
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