Política

Eleições 2022: Bolsonaro diz que não conversa com ACM Neto há 8 meses e não vai ficar com briguinhas

Os dois negaram qualquer tipo de acordo sobre as eleições do ano que vem.

Em entrevista na manhã desta segunda-feira (9) à Rádio Brado, de Euclides da Cunha, o presidente Jair Messias Bolsonaro declarou que não iria fazer comentários sobre acordo com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto para as eleições de 2022, simplesmente porque os dois não conversaram nada a respeito. Neto, por sua vez, também já havia negado a informação ontem em uma postagem no Twitter. Segundo o presidente nacional do Democratas, a prioridade do partido, inclusive, é lançar um candidato à presidência.

No final da entrevista, Bolsonaro afirmou que faz cerca de oito meses que não conversa com ACM Neto e que não vai ficar “com possíveis briguinhas”.

“No mínimo tem oito meses que eu não converso com o ex-prefeito ACM Neto, pessoalmente ou por telefone. Então, eu quero evitar tecer qualquer comentário porque não existe nenhum acordo entre nós, não existe esta intenção ainda colocada na mesa. E quem julga ele é o pessoal de Salvador, onde ele foi prefeito, essas medidas que ele tomou de fechar comércio, de vedar tudo, proibir o direito de ir e vir da população, o povo tem como julgar no tocante a isso, eu sou um político, e a gente conversa com todo mundo, a gente não fecha a porta pra ninguém. Agora, notícias de que eu fiz um acordo com ele não procede porque não conversei com ele. Está se afunilando a pressão das eleições do ano que vem, até março tem que estar tudo mais ou menos acertado, que é último do prazo para as filiações e decisões de quem vai ser isso ou vai ser aquilo, e nós temos que trabalhar sempre para o bem do nosso Brasil, da Bahia, e não ficar com possíveis briguinhas. Na minha parte não existe nada tratado com ACM Neto, e não posso comentar o que saiu na grande mídia.”

A entrevista foi transmitida ao vivo pelo canal do Youtube do presidente, que estava ao lado do ministro da Cidadania, o ex-deputado federal João Roma. (Por Andrea Trindade, jornalista do Acorda Cidade)
 

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