Brasil

Eduardo Cunha é alvo de operação sobre propina para baixar impostos em combustíveis da aviação

Ex-vice-governador do DF Tadeu Filippelli também é investigado. Apuração aponta que pagamentos eram feitos pelas empresas Latam e Gol.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cumpre, nesta quarta-feira (3), mandados de busca e apreensão contra esquema de propina para baixar impostos em combustíveis da aviação na capital federal. Entre os alvos estão o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e o ex-vice-governador do DF Tadeu Filippelli. O G1 tenta contato com defesa dos investigados. De acordo com a investigação, os crimes ocorreram entre 2012 e 2014. Há indícios de que as empresas Gol e Latam teriam pago R$ 4 milhões a Filippelli e R$ 10 milhões a Eduardo Cunha. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, que cumpre prisão domiciliar por outros crimes, seria o intermediador entre as companhias aéreas e o governo do DF. A TV Globo apurou que os valores foram recebidos por uma empresa em nome de Claudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, e, depois, repassado para o doleiro Lúcio Funaro. Filippelli e Eduardo Cunha, à época deputado federal pelo Rio de Janeiro, teriam recebido a propina para alterar uma lei distrital e reduzir a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do querosene da aviação. Em nota, a defesa de Cunha afirmou que os fatos "não guardam qualquer relação com Eduardo Cunha, são antigos, não passam de 2014" e disse ainda que "confia nas instâncias superiores do Poder Judiciário para corrigir tamanha ilegalidade". O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPDFT, com apoio da Polícia Civil do DF e a Polícia Militar de SP, cumpre 20 mandados de busca e apreensão em estados do país. (Com informações do Portal G1)

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