Como já acontece há alguns anos em período de eleições municipais, meu nome é lembrado como possível candidato a prefeito de Feira de Santana. Começou com o ex-deputado federal Fernando Torres, que nas eleições passadas disse que abriria mão de se candidatar se eu aceitasse. Este ano, alguns outros políticos, como a deputada federal Dayane Pimentel e o deputado estadual Targino Machado , tentaram me incentivar. Também o prefeito Colbert Martins, que chegou mencionar uma composição de chapa. O que tenho a dizer a eles e especialmente a população feirense, já que parte também tem se manifestado a favor disso, é que muito me honra ser lembrado para governar uma cidade com a projeção de Feira de Santana, mas no modelo político que temos realmente não dá. Sabemos que os chefes do Executivo não têm a autonomia que precisam para governar e comigo não seria diferente. Enquanto as candidaturas forem definidas pelos caciques dos partidos, a interferência de alianças e conchavos políticos, que são um dos fatores que mais dificultam uma boa gestão, vão continuar acontecendo, porque as faturas dos apoios sempre chegam. Parafraseando o colega de rádio Dilson Barbosa: “Não tem almoço de graça”. Se eu chegasse a entrar na disputa e viesse a conseguir êxito em uma política que funciona assim, não corresponderia a expectativa dos que depositaram esperança em mim e até eu me frustraria. Então, realmente não dá.
Opinião
E, tenho dito
Sobre as especulações do meu nome para prefeito de Feira
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