Dilton e Feito

Dos 264 prefeitos aptos, 233 vão tentar a reeleição neste ano

A fórmula de disputar com controle da máquina pública tem dado tão certo que, este ano, 233 prefeitos baianos vão tentar a reeleição

Eleger-se prefeito e garantir oito anos no poder. A fórmula de disputar com controle da máquina pública tem dado tão certo que, este ano, 233 prefeitos baianos vão tentar a reeleição, segundo levantamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). O número corresponde a mais da metade dos municípios do estado (55,8%) e a 88% dos gestores aptos à reeleição – 264, de acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Tanta disposição tem um motivo: o resultado nas urnas, que é de encher os olhos dos gestores.  Segundo o estudo da CNM, em 2000,  288 prefeitos baianos tentaram a reeleição e 166 (57,6%) tiveram sucesso. Em 2004, dos 156 candidatos, 80 (51,3%) tiveram êxito. Na última eleição, a alta: dos 223 que tentaram, 142 (63,6%) conseguiram manter-se no poderNa Bahia, partidos da base do governo encabeçam o ranking de prefeitos que buscam reeleição. O PT tenta com 53 gestores, seguido de PSD (50), PP (29) e PMDB (25). quatro anos, essas legendas foram campeãs nas urnas. De acordo com a CNM, o PMDB elegeu 533 prefeitos no país – 23,74% do total–, o PSDB, 323 (14,39%); o PP, 216 (9,62%); e o PT, 208 (9,27%). Então, por que nem todos os que poderiam tentar reeleição estão disputando o pleito? Eventuais reprovações pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ou a falta de recursos das cidades menores são apontados como os principais motivos para que 31 prefeitos que poderiam seguir para o segundo mandato desistissem. Entre as dez maiores cidades da Bahia, seis têm prefeitos concorrendo à reeleição: Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna, Juazeiro, Ilhéus e Alagoinhas. Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas e Jequié estão fora porque os gestores concluem o segundo mandato. Em Feira e Vitória da Conquista, segundo e terceiro maiores colégios eleitorais da Bahia, respectivamente, a disputa será acirrada e pode chegar ao segundo turno.  Em Feira, a 108 quilômetros da capital, o prefeito Tarcízio Pimenta (PDT) quer estender o mandato e disputará o cargo com o ex-padrinho Ronaldo (DEM), com o deputado estadual Neto (PT), Jhonatas Monteiro (Psol) e Adelmo Menezes (PPL). Mesmo com tantos prefeitos querendo manter-se na cadeira, o número de candidatos à reeleição pode diminuir. Até quarta-feira, a Justiça Eleitoral rejeitou 3.149 candidaturas na Bahia, 64 delas a prefeito. As informações são do Correio.

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