O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), reiterou as críticas feitas ao governador Rui Costa (PT) por sua ausência no Dois de Julho. “É de estranhar essa decisão do governador. Cada um sabe a importância que dá ao patrimônio imaterial, história, cultura e valorização da data maior da nossa terra. Eu não me permitiria estar fora do país, em nenhuma circunstância, no Dois de Julho. […] Para mim, ele não faz nenhuma falta”, afirmou o prefeito, ao chegar ao desfile na manhã desta terça-feira (2).
Questionado sobre o bloco montado pelo seu aliado Geraldo Jr. (SD), presidente da Câmara Municipal e especulado como candidato a prefeito, o democrata disse que não lhe caberia analisar o fato. “Não sou analista político. Não sou colunista social. Todo mundo tem o direito de desfilar, de ir com seu bloco, sua camisa, suas faixas, seus amigos. Isso é a coisa mais natural do mundo. Não vejo nenhum problema”, declarou. Neto ainda reafirmou que não agirá sob pressão em relação ao secretário Alberto Pimentel (Semtel), pivô de diversas crises dentro da base aliada desde o começo do ano. “O prefeito sou eu. Quem avalia isso sou eu, com todo o respeito. Cabe ao prefeito nomear ou exonerar os seus secretários. Não é a opinião de ninguém que vai pautar a minha decisão”, declarou. Neto repetiu que a eleição municipal “ainda está longe”, apesar do discurso de campanha já adotado em relação ao vice-prefeito Bruno Reis (DEM), seu provável candidato em 2020. “Ano que vem vocês vão me perguntar a mesma coisa, como ano passado também me perguntaram”, disse. (Bahia.Ba)