A greve dos servidores federais já mobilizou mais de 350 mil funcionários em pelo menos 36 categorias, de acordo com números dos sindicatos, e já afeta todo o Brasil. Quilômetros de engarrafamento nas estradas, filas nos aeroportos, estudantes sem aulas e portos parados são alguns dos reflexos dessas paralisações. Diante da radicalização do movimento, a presidente Dilma Rousseff pediu ajuda ao ex-presidente Lula para acalmar os ânimos dos sindicalistas e mediar as negociações. Em conversa com Lula, na terça-feira, Dilma queixou-se da relação das centrais sindicais. Enquanto isso, os dirigentes sindicais, inclusive da Central Única dos Trabalhadores (CUT), também se queixam do tratamento recebido do Palácio do Planalto. Segundo eles, após ser eleita, Dilma não teria retribuído o apoio que teve na campanha eleitoral. E não teria cumprido a promessa de manter um diálogo permanente com a central, ligada ao PT. A ideia da presidente é de que Lula possa administrar a impaciência dos sindicalistas diante dos diálogos quase sempre sem um desfecho. Atualmente, a intermediação com os movimentos sociais é feita por Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria Geral da Presidência da República. Um dos vice-presidentes da CUT, José Vicente Feijó, foi chamado para assessorá-lo. As informações são do Correio.
Dilton e Feito
Dilma recorre a Lula para acabar com as greves no país
Presidente quer que companheiro acalme os ânimos dos sindicalistas e mediar as negociações
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