Dilton e Feito
Dilma planeja retomar diálogo com aliados no Congresso
Ela também avisou que pretende retomar as conversas com as bancadas dos partidos que a apoiam na Câmara e no Senado.
A presidente Dilma Rousseff sinalizou na última quarta-feira (4) que vai ter uma participação mais ativa na pauta do Congresso. Ela também avisou que pretende retomar as conversas com as bancadas dos partidos que a apoiam na Câmara e no Senado. Dilma conversou com os líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Ela queria uma avaliação do clima entre deputados e senadores. No mês passado, após sofrer uma derrota em votação no Senado, o Planalto trocou seus líderes e a base ensaiou uma crise, que, para a presidente, só existiu pela imprensa. Dilma decidiu que vai participar mais ativamente de discussões no governo sobre os projetos em tramitação na Câmara e no Senado. A ideia é fechar posição sobre as propostas antes que elas ganhem contornos mais claros no Legislativo e possam provocar desgastes. Ela pediu ainda que as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) se reúnam com os líderes do governo periodicamente para debater os projetos. Segundo Chinaglia, uma das preocupações, por exemplo, é com a análise de medidas provisórias, que muitos relatores começam a negociar mudanças no texto sem que o governo tenha indicado sua posição. Por sugestão de Chinaglia, Dilma deve retomar em duas semanas rodadas de conversas com aliados. Ela deve oferecer um almoço no Palácio da Alvorada aos líderes para discutir a pauta. As reuniões com legendas da base tinham sido prometidas em fevereiro ao Conselho Político do governo, que reúne líderes e presidentes dos partidos aliados, mas diante de focos de rebelião, ela acabou cancelando. A decisão de ampliar o diálogo tinha sido interpretada como um sinal de que Dilma pretendia estar mais presente nas articulações políticas do governo. Esse modelo de reunir semanalmente os aliados foi adotado no ano passado após a primeira crise do governo com a saída do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil), mas acabou engavetado. As informações são da Folha.
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