Apesar das seguidas e visíveis ações dos aliados contra o governo, que não tem garantia de vitória nas matérias que devem ser votadas nesta semana no Congresso, a presidente Dilma Rousseff considera que não há uma crise na base aliada. Para ela, há problemas com as mudanças nas lideranças congressistas e, com o tempo, os aliados se acalmarão. Ao menos esse é o discurso que os assessores próximos à presidente tentam disseminar, apesar de diariamente partidos anunciarem que reunirão suas bancadas no Congresso para avaliar seu apoio ao Executivo.Segundo relato de um deles, quando a presidente é questionada sobre crise política responde de bate pronto: "Que crise?" A negação da crise pode se tornar algo ainda mais perigoso para a presidente, já que a pressão dos partidos aliados continua crescendo e não houve respostas claras às reivindicações. Com a insatisfação generalizada, o governo está evitando votações complicadas no Congresso. Se depender da área política do Executivo a reforma do Código Florestal, por exemplo, deve ser votada só no segundo semestre.
Dilton e Feito
Dilma ignora ações de aliados e avalia que não há crise na base
Para ela, há problemas com as mudanças nas lideranças congressistas e, com o tempo, os aliados se acalmarão.
Após rebelião, Dilma deixa de receber aliados – Com novos focos de rebelião na base aliada, a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender temporariamente os encontros semanais com as bancadas das legendas que a apoiam no Congresso. As reuniões tinham sido prometidas em fevereiro ao conselho político do governo, que reúne líderes e presidentes dos partidos aliados. A decisão de ampliar o diálogo foi interpretada como um sinal de que Dilma pretendia estar mais presente nas articulações políticas. Agora, a suspensão das reuniões sinaliza que o governo não irá ceder, ao menos imediatamente, aos pedidos dos aliados rebelados. As informações são da Folha.
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