Dilton e Feito

Dilma evita falar de relação com PMDB

Dilma frisou que, independente das posições de adversários na Bahia, petistas e peemedebistas fazem parte da política nacional

Em lados opostos no plano estadual, mas unidos na esfera federal, PT e PMDB vivem, na Bahia, uma situação pouco usual. A relação desgastada é complexa ao ponto da presidente da República, Dilma Rousseff, evitar tecer comentários sobre o tema. Antes da inauguração da Via Expressa, Dilma frisou que, independente das posições de adversários na Bahia, petistas e peemedebistas fazem parte da política nacional e que, regionalmente, os partidos devem resolver suas diferenças. “A minha aliança federal tem um dinamismo, está formada com base na administração das coisas nacionais. É óbvio que os partidos do Brasil não são homogêneos. Alguns são mais, outros são menos. Esses partidos, que não são homogêneos, têm características diferenciadas regionalmente. E têm dinâmicas diferenciadas. Agora, a política nacional do meu governo se sobrepõe a qualquer aliança regional. O que vale é a política nacional e política de aliança nacional. Se houver problemas que podem interferir na aliança nacional, ele vai ser tratado como um problema nacional”, avaliou a presidente em entrevista realizada em conjunto pelas rádios Tudo FM e Metrópole. Durante a resposta, Dilma hesitou e preferiu ser concisa ao comentar a atuação dos partidos no plano federal – o PMDB é considerado essencial para a governabilidade, porém, em diversos momentos, rusgas ampliam a tensão entre os congressistas filiados ao partido e a base aliada. A presidente admitiu a importância do PMDB, partido do vice-presidente, Michel Temer, porém sinalizou que, mesmo com o PT, não são apenas as duas legendas que constroem o governo. As informações são da Tribuna da Bahia.

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