O Brasil é um dos países que mais consomem café, que está frequentemente presente no dia a dia do brasileiro. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre seus efeitos no organismo. Alguns estudos sugerem que o café pode trazer diversos benefícios à saúde, como a melhoria da concentração e aumento da energia, mas também há quem argumente que o consumo excessivo de café pode levar a problemas como insônia, ansiedade, palpitações cardíacas e distúrbios digestivos.
Para entender mais sobre essa bebida queridinha dos brasileiros neste Dia Mundial do café, comemorado nesta segunda-feira (14), o professor do curso de Nutrição da Estácio em Feira de Santana, Erival Amorim, desvenda alguns mitos e verdades:
Café tira o sono?
A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central que bloqueia neurotransmissores responsáveis por induzir o sono, o que pode tirar o sono. O efeito varia de pessoa para pessoa e pode durar de 3 a 6 horas. Quem tem sensibilidade à cafeína pode ter mais dificuldade para dormir, especialmente se consumir café no final da tarde ou à noite.
Café vicia?
O consumo excessivo e regular de café pode gerar tolerância e leve dependência física. Pessoas que consomem café regularmente podem sentir sintomas leves de abstinência, como dor de cabeça e fadiga, ao reduzir ou interromper o consumo, mas não é considerado um vício, como ocorre com álcool e drogas ilícitas.
Café descafeinado não tem cafeína?
O café descafeinado ainda contém uma pequena quantidade de cafeína, embora em níveis muito menores do que o café tradicional. Dependendo do método de descafeinação, ele pode conter de 1 a 5 mg de cafeína por xícara (comparado a 80 mg de cafeína de um café comum).
Sobre o café coado:
Quando filtramos o café, parte das gorduras naturais dele (como o cafestol) fica retida no coador. Essas gorduras podem aumentar o colesterol, então o café coado pode ser uma opção melhor para quem tem problemas cardiovasculares. Mas, no geral, o café, de qualquer forma, tem antioxidantes e pode trazer benefícios para a saúde.
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