Dilton e Feito

Deputados prometem atenção a projeto que reestrutura carreira na PM da Bahia

O projeto deve chegar à Casa nas próximas semanas, mas antes de ser votado deve ser esmiuçado, conforme prevê o líder do governo no Parlamento, deputado Zé Neto (PT).

Após o clima de tensão, provocado pela greve dos policiais militares e, em sequência, a prisão de um dos líderes, o vereador Marco Prisco (PSDB), os deputados estaduais prometem se debruçar sobre o projeto de reestruturação de carreiras e modernização da Polícia Militar da Bahia, a ser enviado para a Assembleia Legislativa. O projeto deve chegar à Casa nas próximas semanas, mas antes de ser votado deve ser esmiuçado, conforme prevê o líder do governo no Parlamento, deputado Zé Neto (PT). “Estamos aguardando chegar à Casa, e a proposição só será votada quando uma negociação for processada. Vamos discutir o projeto, ouvir os deputados que deverão fazer suas contribuições, além das organizações envolvidas”, assegurou o líder governista. Nos bastidores, consta que as informações estão sendo ajustadas e aqueles pontos que não contemplarem o anseio dos policiais devem ser acordados com as lideranças da Assembleia Legislativa para serem atendidos. O líder governista frisou que a produtividade está positiva. “Estamos com uma pauta tranquila, pois votamos muitos projetos na semana passada”, disse, se referindo à proposta de antecipação dos royalties, com o objetivo de cobrir o déficit da Previdência. O projeto está sendo questionado na Justiça baiana pela oposição, que aponta prejuízos para a economia do estado. O vice-líder da oposição, Carlos Gaban (DEM), disse que haverá disposição para debater as questões da Polícia Militar da Bahia.  “Assim que chegar esse projeto, a oposição vai dispensar todas as formalidades para votar em regime de urgência. Nós entendemos a preocupação da Polícia Militar em ver concluído o processo de negociação que estava sendo realizado há nove meses. Dada a importância da segurança pública para o estado, a proposta vai contar não só com o apoio da oposição, mas de todos os 63 deputados”, disse o oposicionista.  Os parlamentares já têm ideia das questões que serão rediscutidas, a exemplo de algumas considerações no Código de ética e a aposentadoria das policiais femininas. Anterior à greve, o projeto previa a redução no tempo mínimo de aposentadoria para mulheres a 25 anos, a diminuição também do tempo mínimo  de interstício entre as patentes, a criação de 4,4 mil novos cargos de cabo, entre outros quesitos. A expectativa é de que diante da pressão dos policiais a matéria não demore a ser votada. As informações são da Tribuna da Bahia.

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