Após o ministro da Educação Milton Ribeiro ser flagrado em um áudio admitindo privilegiar pastores com repasses de recursos do MEC a pedido do presidente Jair Bolsonaro, a titular da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que também é pastora, saiu em defesa do colega.
“Milton é uma pessoa amada e honrada. Se algum assessor aprontou tem que ser punido o assessor e não este grande ser humano que é o meu pastor Milton”, disse a ministra, à coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles.
Questionada sobre os motivos do ministro ter dito que priorizava os líderes religiosos acusados de pedir propina para destravar verbas da Educação, Damares desconversou. “Precisam ser responsabilizados, se for confirmado. Eles não podiam ter usado o nome de uma pessoa íntegra como o ministro Milton”, declarou a ministra, tentando isentar Ribeiro.
Com grande repercussão a respeito do suposto gabinete paralelo no MEC, parlamentares buscam votos para abrir uma CPMI sobre o caso e o procurador-geral da República Augusto Aras pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar suspeitas de crimes envolvendo o ministro da Educação Milton Ribeiro na liberação de verbas para prefeituras indicadas por dois pastores com trânsito no ministério.
Fonte: Bahia.Ba