A deputada federal eleita Dayane Pimentel, presidente do PSL na Bahia, afirmou que, às vésperas da eleição de Jair Bolsonaro ao Planalto, o braço da sigla no estado apresentava-se com um viés majoritariamente “esquerdista”, o que, segundo ela, provocou um esvaziamento na legenda. “Tivemos muito pouco tempo para reestruturar o partido, que, até chegada do Bolsonaro, fazia-se como base da esquerda. Mais especificamente, aqui na Bahia, base de Rui Costa. Com a entrada de Bolsonaro, muitos correligionários do PSL saíram, porque acreditavam numa outra ideologia. Então, fui muito complicado remontarmos um grupo bom a tempo das eleições. Agora, faremos essas movimentações com mais calma, com mais cautela”, declarou Daiane à Rádio Brasil FM, de Vitória da Conquista, cidade onde ela obteve expressivo resultado nas urnas. Na entrevista, reproduzida pelo Blog do Anderson na sexta (16), a aliada do capitão da reserva disse que, diante da debandada de filiados, o diretório adotará uma comissão de ética para analisar casos de desrespeito à hierarquia, às bandeiras e à visão do partido. “Nós sabemos que aqui na Bahia é ainda difícil. As eleições mostraram isso para nós. O nosso povo ainda colhe essa cultura da ideologia esquerdista. A gente precisa conscientizar muitas pessoas, principalmente figuras públicas. Figuras que podem estar colaborando com essa conscientização. Se nós não convencermos essas pessoas de estarem do nosso lado, estaremos à mercê de um resultado negativo diante do outro lado. Esse é o nosso objetivo agora: crescer o partido”, reiterou. As informações são do site Bahia.ba.
Dilton e Feito
‘Com a entrada de Bolsonaro, muitos correligionários saíram’, diz presidente do PSL-BA
Para a deputada federal eleita Dayane Pimentel, esvaziamento se deu porque “o povo ainda acolhe ideologia esquerdista”.
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