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Colaboradoras da UniFTC dividem o tempo entre trabalho home office e tarefas domésticas

Para as colaboradoras da UniFTC de Feira de Santana não está sendo fácil o desafio de manter o resultado da atividade profissional, cuidar dos filhos e das tarefas domésticas ao mesmo tempo.

Acorda Cidade

Se o dia a dia da mulher que se divide entre a casa e o trabalho já é uma batalha, imagine nesse momento de pandemia do novo coronavírus, em que a modalidade home office se tornou uma prática comum. Para as colaboradoras da UniFTC de Feira de Santana não está sendo fácil o desafio de manter o resultado da atividade profissional, cuidar dos filhos e das tarefas domésticas ao mesmo tempo. Tem sido assim nos últimos meses.

Charlene Naiara Santos assumiu a supervisão da Coordenação de Laboratórios (CLAB) da unidade há apenas cinco meses. Pouco tempo depois, parte de suas atividades passou a ser realizadas em casa. “Por conta da função não fiquei cem por cento home office, pois acompanho as ações que continuam sendo feitas no campus, dentro do projeto Movimento pela Prevenção, como confecção de máscaras e produção de álcool em gel”, conta.

De modo geral, tem sido um momento desafiador para todos, mas em especial para as mães, que precisam conciliar o tempo de trabalho profissional com os afazeres domésticos. Não é fácil realizar uma demanda e em paralelo cuidar dos filhos e da casa. “Mas, por outro lado, tem sido tão doce estar na presença dos meus pequenos (um de um ano e sete meses e outro de 14 anos) e a certeza de que em casa eles estão protegidos”, pondera.

O mais importante é manter a qualidade trabalho e apresentar resultados e ao mesmo estar perto da família até que passe esse momento. É assim que pensa Adriana dos Santos Pereira, mãe de Júlia, que trabalha na instituição há oito anos, agora na função de Assistente de Relacionamento. “Estamos vivenciando um momento atípico e foi necessário nos adequar a este cenário. Ser mãe e trabalhar em casa está sendo desafiador, com muitas surpresas, mas também momentos lindos”, afirma.

O maior desafio foi conciliar a rotina do trabalho com uma filha de sete meses, que já estava em fase de desmame, o que acabou sendo um fracasso. “Para dar continuidade ao meu trabalho com responsabilidade e resultados positivos precisei me reinventar. Fui morar na casa de minha mãe e ela me ajuda no dia a dia com Júlia. Antes de iniciar o expediente organizo as coisas dela e minha mãe passa a tomar conta”, avalia Adriana.

As mudanças foram difíceis, porém, necessárias. “Estou aprendendo muito profissionalmente, me surpreendendo como posso ir muito além. A melhor parte é que posso acompanhar de perto o crescimento e desenvolvimento de minha Júlia”, observa, ressaltando que o melhor de tudo isso é ter o privilégio de vivenciar a parte mágica de ser mãe, sem deixar os ofícios do trabalho de lado.

Professora há quase quatro décadas e desde 2007 atuando na UniFTC, atualmente como Assessora Pedagógica, Celi Mendes Rios sempre teve facilidades de se adaptar às mudanças, seja de comportamento, sejam as geradas pelas novas tecnologias. Isso não quer dizer que seja fácil. “Acompanho diariamente todo o ambiente virtual de ensino aprendizagem, em contato permanente com docentes e estudantes” resume.

Celi destaca que o auxílio das ferramentas tecnológicas em busca dos melhores resultados é fundamental nesse momento, que mexeu com seu cotidiano nos dois ambientes. “Apesar de não sair para trabalhar, tenho que seguir uma rotina de trabalho e esta rotina se mistura com o momento do choro de Pedro, meu neto recém-nascido, o momento do colo. Ao mesmo tempo, é bom estar perto desse presente divino que nos traz esperança”, diz.

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