Com 11% das intenções de voto, de acordo com o Ibope, e cada vez mais distante de um segundo turno, Ciro Gomes (PDT) afirmou que uma escolha entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) traria um contexto de "ódio, de violência e sectarismo" ao país. A declaração foi dada em Duque de Caxias (RJ), ontem (25), onde o candidato cumpriu agenda de campanha e comentou os resultados da pesquisa divulgada pelo Ibope nesta segunda (24). Ciro afirmou que o clima pós-eleição pode ser igual ao de 2014, quando Aécio Neves questionou a vitória de Dilma Rousseff. Para o pedetista, a rejeição a Jair Bolsonaro ainda deve crescer com as manifestações de mulheres contra o militar, convocadas para todo o país no próximo sábado (29). Ciro também se apresentou como um terceiro caminho, afirmando que não é o candidato favorito, mas que ainda há tempo até o primeiro turno das eleições. O tom foi mais incisivo em comparação ao primeiro pronunciamento dele sobre a pesquisa Ibope. Ainda na noite de segunda (24), a assessoria de imprensa do candidato divulgou uma nota de duas linhas afirmando que as pesquisas são retratos de momento e que haveriam outros acontecimentos. Durante o evento em Duque de Caxias, o presidenciável criticou ainda decisão eleitoral pautada em pesquisas de intenção de voto. De acordo com o pedetista, nenhum país usa as pesquisas como critério determinante para a decisão. Para ele, os último três debates presidenciais que ocorrerão nos próximos dias podem mudar o cenário político.
Eleições 2018
Ciro Gomes questiona 'voto útil' e polarização entre Bolsonaro e PT
A declaração foi dada em Duque de Caxias (RJ), ontem (25), onde o candidato cumpriu agenda de campanha e comentou os resultados da pesquisa divulgada pelo Ibope nesta segunda (24).
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