A menos de um mês das eleições, o atual vice-prefeito e candidato a prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), já desembolsou R$ 1.573.472,50 em despesas de campanha. O montante é quase o triplo de recursos utilizados por outros cinco concorrentes, que, juntos, consumiram R$ 541.156,59. Até o momento, a maior parte do dinheiro do democrata — R$ 345,600,00 — custeou a produção de programas de rádio e TV, segundo levantamento do bahia.ba, com base em dados parciais apresentados à Justiça Eleitoral. Líder das intenções de voto, Bruno Reis concentra mais de 40% do tempo do horário eleitoral gratuito. Com a produção de jingles, vinhetas e slogans, o candidato de ACM Neto destinou R$ 345.600,00 dos seus recursos, oriundos de verba partidária. Ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Bruno Reis declarou ter recebido R$ 3.400.000 da direção do Democratas. Na sequência, entre os prefeituráveis que mais gastaram com materiais de campanha, aparecem Major Denice Santiago (PT), com R$ 453.000,00; Olívia Santana (PCdoB), com R$ 34.600,00; Hilton Coelho (PSOL), com R$ 21.350,00; Bacelar (Podemos), com R$16.610,45; e Cezar leite (PRTB), com R$ 15.596,14. Celsinho Cotrim (Pros) e Rodrigo Pereira (PCO) ainda não disponibilizaram informações sobre suas despesas.
Outros candidatos
Em terceiro lugar nas pesquisas, Denice Santiago obteve maior custo até agora com uma produtora de áudio e o aluguel de seu comitê eleitoral. Somadas, as duas despesas chegam a R$ 180.000,00. Com o total R$ 915.000,00 em caixa, a ex-comandante da Ronda Maria da Penha investiu ainda R$ 14.000,00 em serviços de impulsionamento nas redes sociais, em canais como Facebook e Google. O valor, porém, é cinco vezes menor do que o despendido por Bruno Reis. Para efeito de comparação, o democrata destinou R$ 72.500,00 para bancar a gestão de suas mídias sociais. Além dos gastos mencionados, os concorrentes ao Executivo municipal também não abrem mão de investir em peças tradicionais, como santinhos e adesivos. As campanhas para prefeito estão autorizadas a desembolsar até o teto de R$ 16,722.661,99. Quem for para o segundo turno poderá gastar mais R$ 6.689.064,8. O TSE alertou que o candidato que desrespeitar os limites de gastos pagará multa no valor que ultrapassar o teto e poderá responder por abuso do poder econômico, sob o risco de ter a candidatura, diplomação ou mandato cassado caso condenado.