A comissão de Saúde da Câmara Municipal deve apurar junto à direção do Hospital Geral Clériston Andrade, sobre a ausência de médicos obstetras naquela unidade, toda semana, a partir de quinta-feira. A recomendação está sendo feita pelo vereador David Neto. “É preciso Investigar”, adverte o vereador, que foi informado de mais um caso de suposta negligência no HGCA contra uma gestante. Segundo ele, o fato ocorreu na terça-feira (27). Uma médica alegou a ausência de um colega de trabalho, para recusar-se a atender a parturiente, que necessitava de atendimento obstétrico. “É um absurdo: uma profissional formada dizer que só atende uma paciente se estiver acompanhada do colega. O colega faltou, então, ontem, o hospital não fez parto nenhum”, protestou. De acordo com o vereador, a paciente foi levada para o Hospital da Mulher, mas devido à lotação, não encontrou vaga. Em vista disso, recebeu atendimento no Hospital Matei Dei. “Por pouco a mulher não pariu dentro do carro. Nunca viu tanta mulher perdendo criança como ultimamente”, afirmou. Ele questiona: “o que está sendo feito com dinheiro do SUS? O HGCA só tem obstetra até quarta. Precisamos saber se esses profissionais recebem pelos cinco dias de trabalho?”. Em sua opinião, é importante que a Comissão de Saúde da Câmara investigue “o que está causando a precariedade dos serviços públicos de saúde em Feira de Santana”.
Feira passa de menos de mil para mais de 4 mil beneficiados pelo Garantia Safra; vereador elogia gerente da EBDA – Feira de Santana registra nos últimos anos um significativo aumento do número de pessoas inscritas no programa Garantia Safra, resultado do trabalho realizado pela atual gerente da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) nesta cidade, Edilza Reis. O registro foi feito na Câmara pelo vereador Ângelo Almeida. Segundo Ângelo, em 2007, quando Edilza assumiu a gerência regional da empresa, 999 pequenos produtores estavam inscritos no programa. Atualmente, são 4.430 pessoas da zona rural cadastradas. “Cada trabalhador terá direito a 680 reais para enfrentar a crise que está vivendo, por causa da perda da safra”, assinala o vereador petista, ao destacar o trabalho da nova gerente da EBDA em Feira. O vereador apresentou também dados sobre investimentos em redes de água e esgotamento sanitário do Governo da Bahia, especialmente para Feira de Santana. Segundo Ângelo, R$ 140 milhões já foram empregados em expansão de água e saneamento básico no município. Deste total, 30 milhões para fornecimento de água e 110 milhões em rede de esgotamento sanitário. De acordo com o petista, novos investimentos no valor de R$ 109 milhões estão previstos. Serão R$ 48 milhões em água e R$ 61 milhões em rede de esgoto, num total de R$ 250 milhões.
Embasa gastas R$ 2 mil em 1ª etapa do Campeonato Baiano; vereador questiona investimento – “O que leva a Embasa a patrocinar equipes de futebol e festas no nosso Estado? Quem paga essa conta”? O questionamento está sendo feito pelo vereador Justiniano França, relacionado ao investimento da Embasa no Campeonato Baiano de Futebol. “Será que é para justificar o aumento, no ano passado, de 14% na taxa de água e esgoto”, indagou. As equipes do interior estão recebendo mensalmente 40 mil reais por mês. Esses times, juntos, vão ser contemplados em quatro meses, antes da final da competição, com o total de R$ R$ 1,6 milhão. Em arbitragem, a empresa desembolsará cerca de R$ 400 mil. Só com a primeira etapa do certame futebolístico e com a arbitragem são R$ 2 milhões de patrocínios da Embasa. Até o final da competição, essa cifra pode atingir R$ 3 milhões. “Sem falar em outros investimentos em festas juninas e micaretas”, assinala. Ele disse que no distrito Governador João Durval (antigo Ipuaçu) o Governo do Estado vai gastar quase R$ 4,3 milhões, para atender cerca de 150 famílias, no abastecimento de água potável. Portanto, o valor investido em propaganda no futebol, apenas na primeira etapa do Campeonato Baiano, seria suficiente para pagar a metade do sistema de abastecimento de água que vai ser colocado em Ipuaçu, observa o vereador.
Reposição de medicamento em unidade de saúde é procedimento burocrático, observa vereadora – A reposição de medicamentos nas unidades de saúde é um procedimento burocrático que por vezes não permite que aconteça no espaço de tempo que se deseja. A observação é da vereadora Eremita Mota de Araújo. Em discurso na Tribuna da Câmara, recentemente, a vereadora esclareceu a críticas feitas por colegas quanto a falta de remédios em algumas unidades de saúde de responsabilidade da Prefeitura. “É preciso observar que, em serviço público, não é possível repor estoques com o imediatismo que às vezes a situação exige. Há um intervalo de tempo necessário até por questão legal, de uma série de medidas e documentos que precisam tramitar”, comentou. Assim, diz ela, a comunidade, ao não encontrar determinado medicamento em um posto médico, imagina que se trata de deficiência do Governo. “Nem sempre é por culpa de um funcionário ou de um diretor esse tipo de problema, mas mera burocracia”, informa a vereadora.
Secretaria de Transportes não honrou compromisso com comunidade do Papagaio, afirma vereador – A Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) não cumpriu compromisso feito com a comunidade do bairro Papagaio relativo a melhorias do transporte coletivo, segundo reclama o vereador Ailton Mô. O compromisso, conforme o vereador, ocorreu durante uma reunião no ano passado, quando os moradores pediram ao superintendente municipal de Trânsito, Denílson Santiago, que reativasse uma linha de ônibus que havia sido extinta naquele bairro. “Santiago garantiu a comunidade que, no máximo em 20 dias, o transporte coletivo seria regularizado, mas nada aconteceu”, registra. De acordo com o vereador, quem mora no bairro Papagaio pega ônibus no Feira VI, tendo que andar mais de 1 quilômetro. Uma solicitação para que o problema seja solucionado foi entregue no dia 29 de setembro de 2011 “e até hoje as devidas providências não foram tomadas”, afirma o vereador. Em busca de resolver a situação, salienta Ailton Mô, houve outros contatos com Santiago e com o próprio secretário Flailton Frankles, "mas infelizmente, não obtivemos respostas”.