Câmara Municipal: Discussão política entre Prefeitura e Estado prejudica parturientes, afirma vereador

Acabou a “trégua” que existia entre o Governo do Estado e o Município, afirma o vereador Luiz Augusto – Lulinha. Ele se refere ao impasse sobre as responsabilidades de cada administração pelo atendimento na área de obstetrícia, que enfrenta problemas em Feira de Santana. “Já começou a guerra; estão direcionando o lado político e prejudicando as mulheres parturientes que buscam vagas nos hospitais públicos de Feira de Santana”, disse o vereador, em discurso na Tribuna da Câmara nesta quarta-feira (18). Nas últimas horas, o Acorda Cidade registrou um desentendimento entre o secretário municipal de Saúde , Getúlio Barbosa, e o deputado Zé Neto, que representa o Governo do Estado, em relação ao problema enfrentado pelas mulheres gestantes nos hospitais locais. Lulinha acrescentou que o secretário municipal de Saúde, Getúlio Barbosa, foi enfático ao sugerir que o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) faça a contratação de médicos obstetras para melhorar o atendimento. Segundo o vereador, há um contrato assinado que determina que todos os partos de alto risco são de responsabilidade do HGCA, “uma vez que esta unidade de saúde dispõe de UTI neonatal e é um hospital de referência na Bahia”.

Centro de Referência da Mulher terá sede própria no bairro Santa Mônica – O Centro de Referência da Mulher (CRM), localizado atualmente na rua Venezuela, bairro Capuchinhos, ganhará uma sede própria e totalmente reformada, anuncia a vereadora Gerusa Sampaio. Em discurso na Câmara, na sessão desta quarta-feira (18), a vereadora, que já ocupou o cargo de secretária de Desenvolvimento Social do Município, informou que a futura sede do Centro de Referência da Mulher funcionará na rua Paris, bairro Santa Mônica, ao lado do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS). Segundo a vereadora, sob a coordenação de Maria Luiza da Silva, o Centro de Referência potencializa as ações de enfrentamento à violência contra a mulher de Feira de Santana e cidades circunvizinhas. Ela salientou que o CRM precisa de mais visibilidade, por se tratar de mais um órgão na cidade que visa garantir o cumprimento dos direitos e políticas públicas em favor da mulher. Gerusa destacou o atendimento social e psicológico oferecido pelo CRM às mulheres que são vítimas de agressão doméstica.