Dilton e Feito
Cachoeira pagou propina em troca de favor do Incra, diz PF
Segundo relatório da PF da Operação Monte Carlo, datado de novembro passado, 'são veementes os indícios da corrupção de servidores públicos em troca das liberações e assinaturas necessárias para regularização da área'
Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal revelam que o grupo do empresário Carlos Cachoeira, denunciado por suspeita de comandar um esquema de exploração de jogos ilegais, negociou propina no Incra com o objetivo de regularizar uma fazenda. Segundo relatório da PF da Operação Monte Carlo, datado de novembro passado, "são veementes os indícios da corrupção de servidores públicos em troca das liberações e assinaturas necessárias para regularização da área". O relatório menciona valores e diz haver envolvimento do superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no Distrito Federal, Marco Aurélio Bezerra da Rocha, com o grupo de Cachoeira.
OUTRO LADO – O superintendente do Incra no Distrito Federal, Marco Aurélio Bezerra da Rocha, negou ter mantido relações com o grupo do empresário Carlinhos Cachoeira. Rocha disse que nunca teve reuniões com as pessoas citadas pela Polícia Federal nos relatórios da Operação Monte Carlo. Procurada pela Folha, a defesa de Carlos Cachoeira manteve a posição de não se manifestar sobre o conteúdo das investigações da Polícia Federal.
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