Política

”Bolsonaro será recebido com festa”, diz Roma sobre retorno nesta quinta (30)

O dirigente do PL baiano também comentou os primeiros cem dias de governo de Jerônimo Rodrigues na Bahia.

Foto: Assessoria
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O presidente do PL Bahia, João Roma, destacou a liderança do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), no cenário nacional. “Bolsonaro é o maior líder da direita e será recebido com muita festa”, declarou Roma, nesta quarta-feira (29), ao comentar a chegada do ex-mandatário a Brasília, amanhã (30).

Segundo o ex-ministro da Cidadania, que se encontra na capital federal, Bolsonaro vai se deslocar do aeroporto para a sede do PL, onde será realizada uma reunião com a direção nacional para a definição dos novos planos da legenda. A expectativa é que o ex-presidente seja acompanhado pelo caminho por uma grande carreata e motociata.

“É muito importante a presença do presidente nesse momento até para se fazer um contraste muito claro entre o que nós defendíamos durante o governo Bolsonaro e o que temos visto no Brasil”, destacou Roma, durante entrevista à Rádio Baiana FM.

O presidente do PL Bahia lamenta o início com passos equivocados do governo do PT. “O que constatamos é o aumento de impostos e o olho no retrovisor. Um governo que demonstra muito rancor ao invés de investir nas potencialidades e geração de empregos”,

O dirigente do PL baiano também comentou os primeiros cem dias de governo de Jerônimo Rodrigues na Bahia. “É um governo insípido, inodoro e incolor, que expressa muita mediocridade, sem apresentar soluções para o futuro da Bahia”, avaliou o ex-ministro da Cidadania.

Roma exemplificou que uma dessas ações do PT que não indicam cenário animador para a Bahia foi o aumento de 1% na alíquota do ICMS no estado, ainda na gestão do antecessor Rui Costa.

Roma reiterou que, tanto na Bahia quanto no Brasil, o PL será oposição ao PT. Sobre a disputa pela Prefeitura de Salvador, embora haja grande possibilidade de candidatura própria do partido, não está descartada uma aliança com o prefeito Bruno Reis (União Brasil).

“É possível haver uma aliança desde que baseada em princípios muito claros. Minha relação com Bruno Reis é muito boa, vem de 20 anos de trabalho. Se o caminho dele for pela desoneração fiscal e outros vieses mais positivos para o nosso eleitorado, é possível ter uma conversa para unificar forças”.

O presidente do PL disse entender perfeitamente que o prefeito Bruno Reis busque os governos estadual ou federal para trazer recursos para Salvador, afirmando que esta seria uma relação que ele mesmo praticou quando foi ministro da Cidadania.

“No período das fortes chuvas no sul da Bahia, eu mesmo liguei para o ex-governador Rui Costa, que era adversário político”, lembrou, ao destacar a diferença entre relação institucional e aliança política.

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