Dilton e Feito

Bacelar cobra responsabilidade para votar orçamento

Segundo Bacelar, o Estado enfrenta uma grave crise, o governo faliu e é inadmissível que a uma altura dessas a Assembleia Legislativa não tenha se debruçado sobre o Orçamento, que deverá ser votado no afogadilho, sem sequer ter sido analisado nas comissões da Casa.

O deputado estadual João Carlos Bacelar (PTN) cobrou hoje responsabilidade da bancada governista para a apreciação da matéria mais importante do Legislativo: o Orçamento do Estado para o ano de 2014. Segundo Bacelar, o Estado enfrenta uma grave crise, o governo faliu e é inadmissível que a uma altura dessas a Assembleia Legislativa não tenha se debruçado sobre o Orçamento, que deverá ser votado no afogadilho, sem sequer ter sido analisado nas comissões da Casa. “O Orçamento é a peça principal sob a apreciação do Legislativo e é inadmissível que ela sequer tenha sido analisada pelos deputados. O relator da matéria foi indicado às pressas pelo presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PDT) e ela sequer foi analisada nos seus mais diversos aspectos pelas comissões permanente. Num momento de grave crise financeira que o Estado atravessa e às vésperas de uma eleição, é uma tamanha irresponsabilidade votarmos uma peça como essa sem que ela tenha sido apreciada pelos parlamentares. Votar sem analisar é o mesmo que assinar um cheque em branco para o governo”, protestou Bacelar. Bacelar lembra que o governo precisou fazer redução nos investimentos devido a crise financeira. “A expectativa inicial era de um orçamento de R$ 36,9 bilhões, proposta que foi reduzida em aproximadamente 8,66% os investimentos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA). Setores essenciais como educação, saúde, turismo, cultura, infraestrutura, desenvolvimento social e meio ambiente terão menos dinheiro este ano e isso precisa ser debatido. Há um rombo de R$ 2 bilhões nas finanças do Estado tanto que o governo queria antecipar os royalties do petróleo. Com a derrota desta proposta, precisamos discutir como o governo vai tratar essa questão da má gestão financeira do estado”, defendeu Bacelar.
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