O candidato à Presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, votou por volta das 9h40 da manhã, no Colégio Rio Branco, no bairro de Higiénópolis, região central da capital paulista. Ele estava acompanhado do candidato a governador do estado de São Paulo, Paulo Skaf. Depois de registrar seu voto na urna eletrônica, Meirelles fez o sinal de vitória e disse que isso representava a confiança no povo brasileiro e na democracia. “O Brasil hoje está exercendo o grande direito de votar e como já dizia a sabedoria política brasileira de algumas décadas, eleição e mineração só depois da apuração. Então nós estamos empenhados principalmente em levar a mensagem que é principalmente a da verdade. Nossa grande ideia, nessa eleição, é a de que eu posso não ganhar seu voto, mas vou ganhar seu respeito. Isso é fundamental. O que o Brasil está precisando no momento é respeito”, disse. Meirelles destacou que o país precisa de respeito aos direitos fundamentais, a uma vida digna e ao governo, principalmente às finanças públicas, ao dinheiro do povo. “Não existe dinheiro do governo. O dinheiro do governo é do povo. Temos que tratar o dinheiro do povo, do governo, da mesma maneira que cada um trata o dinheiro na sua casa”.
Segundo ele, sua mensagem fundamental é a de competência para que o povo volte a acreditar no Brasil, no governo e nos governantes, sem que as eleições sejam um momento de tentar apenas evitar o pior. “É isso que ofereço ao povo brasileiro. Competência e um resultado concreto de todas as vezes que participei do governo. Nunca tive uma denúncia de corrupção, não tenho nenhum processo. Eu saio desta eleição muito gratificado por todo carinho que recebi no país inteiro, por todo reconhecimento e por todo trabalho já feito no Brasil tirando o país de recessões e trabalhando para melhorar a situação brasileira”, afirmou. Sobre a possibilidade de apoiar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, em um eventual segundo turno, Meirelles, afirmou que no momento está fazendo seu trabalho e aguardando o “pronunciamento do povo por meio das eleições sem tomar decisões antes da hora”. Segundo ele, não há problemas em alguém do partido dele “especular” apoios a um candidato ou outro antes do resultado, já que no segundo turno todos terão que se posicionar. (Agência Brasil)