O Congresso Nacional se articula para aprovar o fundo eleitoral de R$ 4 bilhões para as eleições de 2022, segundo informações do jornal O Globo. A ação acontece após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter vetado, na última sexta-feira (20), a proposta na Lei de diretrizes Orçamentárias (LDO) que destinava R$ 5,7 bilhões para o fundo.
Segundo a publicação, a interlocutores, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que os parlamentares não trabalham com valor menor.
Bolsonaro vem sendo pressionado por sua militância para fazer o reajuste com base na inflação, e teria sinalizado à área técnica do governo que fixaria, por meio da Lei Orçamentária Anual (LOA), o valor de R$ 2 bilhões da eleição de 2020, o que na correção resultaria em aproximadamente R$ 2,2 bilhões.
O valor, porém, é tido como insuficiente por parlamentares, que argumentam que o pleito do próximo ano, quando serão escolhidos deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidentes, é mais cara que as eleições para vereadores e prefeitos.
Bolsonaro tem até o dia 31 de agosto para enviar a LOA de 2022 ao Congresso, mas a votação deve acontecer apenas em dezembro. Enquanto a LDO fixa as balizas para o Orçamento, a LOA determina os valores exatos para cada ação governamental.