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Após o ministro da Economia Paulo Guedes abrir mão de regras fiscais ao chancelar o drible ao teto de gastos para bancar o novo programa social do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), líderes do centrão diminuíram a pressão sob ele.
Além disso, para amenizar a corrosão, o ministro também afundou ainda mais as perspectivas da reforma do IR (Imposto de Renda), causou contrariedade no mercado e viu mais uma debandada na equipe.
Na sexta-feira (22), Guedes disse que a ala política do governo fez pescaria em busca de nomes para seu cargo e citou o ex-secretário do Tesouro Mansueto Almeida como um dos sondados.
“Sei que o presidente não pediu isso, porque acredito que ele confia em mim e eu confio nele, mas sei que muita gente da ala politica andou ofecerendo nome e fazendo pescaria”, afirmou, sem citar nominalmente quem seria.
Mesmo enfraquecido, o ministro da Economia permanece no cargo. A dúvida de governistas, segundo a Folha de S.Paulo, é se ele continua no posto até o fim do mandato de Bolsonaro — inclusive se haverá interesse do titular da Economia em seguir no governo com a aproximação da campanha eleitoral. pressa em agendar.
Fonte: Bahia.Ba