Política

Apoio do PSD à CPI do MEC vai ficar a cargo do líder do partido, assegura Otto

Na eleição, salientou Otto, a sigla deliberou pela independência dos diretórios estaduais para dividirem palanque com qualquer um dos candidatos ao Planalto.

O senador Otto Alencar (PSD) foi um dos congressistas que não assinaram o requerimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas ilegalidades na destinação de recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE). Segundo o baiano, a decisão sobre o apoio vai depender do líder da sua legenda na Casa, Nelson Trad.

"Isso tá com o líder do goveno, líder do meu partido, Nelson Trad, do Mato Grosso do Sul, é quem vai decidir isso. Ele está verificando. O senador Marcelo Castro (MDB) está fazendo as oitivas com o pessoal do FNDE, o TCU também entrou nisso naquela questão dos ônibus", disse Otto ao Bahia Notícias na manhã desta segunda-feira (12).

O pedido para abertura da comissão é de autoria do amapaense Randolfe Rodrigues (Rede), que afirma, apesar da ausência de assinaturas de membros do PSD, já ter o número necessário de subscrições – que é de 27.

A abertura da CPI dependeria agora da decisão do presidente do Congresso Rodrigo Pacheco (PSD). Caso o chefe do Legislativo se recuse a criar a instância, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá intervir no processo para garantir a investigação.

Apoios do PSD nas eleições

Embora, na Bahia, o partido esteja na base do governo Rui Costa (PT), em diferentes estados o PSD possui quadros que apoiam políticos aliados ao governo federal e o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na eleição, salientou Otto, a sigla deliberou pela independência dos diretórios estaduais para dividirem palanque com qualquer um dos candidatos ao Planalto.

"Libera os os estados e cada um toma a decisão para presidente da República o que achar melhor", destacou o senador, citando a diversidade de cenários: "Paraná é Bolsonaro. Bahia é Lula. Mato Grosso do Sul é Lula. Mato Grosso ainda não definiu ainda. Goiás parece que vai com Bolsonaro. Minas está para decidir ainda porque o candidato fez uma chapa puro sangue".  

Fonte: Bahia Notícias 

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